Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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Aqui estou eu a escrever-te sobre o tema de ontem e passo de imediato à segunda parte do tema. “Andam a tentar manipular, alegadamente, as próximas eleições legislativas de 2022.” Voltando à vaca fria, eu falava na possível manipulação das sondagens por parte das empresas que as realizam.
Porém, se eu estiver correto, a lei que regula estas empresas terá que sofrer grandes alterações para impedir tais manipulações e para que se deixe de usar os eleitores portugueses como simples marionetes de um jogo de interesses. Importa pois voltar à última sondagem da Aximage, e tentar ver o que dizem.
Segundo esta gente o PS e o PSD encontram-se agora, no momento presente, numa situação de empate técnico (com 35,4% e 33,2% de votos respetivamente), dentro das balizas da margem de erro da própria sondagem (3,44%) o que significa que qualquer um dos partidos poderia, eventualmente, vir a ganhar as eleições.
Ora, eu acho que estão completamente enganados e que tal informação é passível de influenciar a reação dos votantes à direita, canalizando votos para o PSD. Nada do que aconteceu no último mês e meio justifica uma aproximação tal de dois partidos, que há tão pouco tempo estavam separados por 12% nas intenções de voto. Mais ainda, considero que as sondagens têm, de uma forma quase que generalizada, vindo a aproximar estes partidos, gradualmente ao longo destes 45 dias, para chegarem às vésperas da campanha eleitoral neste preciso patamar.
Mais grave ainda, acho que vários grupos de comunicação social estão, velada e alegadamente, a favorecer esta tendência. Entre eles estão aqueles que dominam a SIC, a TVI, a CMTV, Renascença, TSF, ou os jornais, Correio da Manhã, DN, JN, Expresso, Observador, I, etc., pela forma como vão encandeando notícias e sondagens.
Para mim, que sempre fui contra as teorias da conspiração, esta conclusão é avassaladora e extremamente irritante. Porém, tive recentemente uma pequena prova de que posso não estar enganado, e foi ela que me fez despertar o alarme.
Estou a falar do complô, da combinação concertada das televisões generalistas, que pretendiam deixar fora dos debates eleitorais o partido Livre, que elegeu um deputado nas últimas legislativas, da mesma forma que as sondagens também o excluíram da análise eleitoral. Foi preciso a reclamação do Livre para a Comissão Nacional de Eleições para esta vir repor a legitimidade democrática da presença deste partido nos debates televisivos.
Por hoje é tudo e na próxima carta, querida Berta, que ainda tentarei enviar hoje, espero terminar esta abordagem que me tem consumido o juízo. Despeço-me com o carinho usual, deixando um beijo saudoso, este teu eterno amigo de hoje e de sempre,
Hoje é dia de reflexão. É algo que não existe nas outras democracias, mas que nós possuímos. Um dia consagrado nas leis eleitorais do nosso país para que o povo possa refletir em paz, aproveitando este ano, ainda mais, porque o confinamento pode ajudar o pensamento a atingir profundidades especiais e muito úteis neste momento atual.
Mas sobre o que vamos nós refletir? Será que o pensamento nos foge para os números galopantes da pandemia em Portugal? Sim, porque 274 mortos por Covid-19, num único dia neste país é uma barbaridade absoluta. Isso e o funesto número de 10.194 óbitos em terras lusas deste o início da pandemia. Pela primeira vez temos a certeza que, pelo coronavírus, acabamos de perder uma décima do total da população nacional. Assim sendo, com menos 0,1% dos portugueses entre os vivos, começa a ser palpável a mossa que a pandemia tem feito no país.
Iremos refletir se amanhã vamos ou não votar? Claro que votar é um dever cívico, mas confinar é já uma obrigação. Valerá a pena correr o risco? Eu, que por motivos pessoais confino há mais de um ano, acho que sim. Mesmo sendo um cidadão de risco vou ás urnas deixar a minha opinião. Todavia, isso sou eu, nem todos pensarão da mesma forma e com toda a razão e legitimidade, precisamente igual à minha que, ainda assim, me faz sair de casa.
Será que vamos refletir sobre se temos ou não cumprido com sensatez as regras do Estado de Emergência e deste último confinamento? Ou iremos mesmo refletir em qual dos 7 candidatos vamos votar?
No meu entender, minha querida Berta, devemos refletir sobre tudo o que já referi. Também acho que devemos mesmo ir votar. Mas entendo perfeitamente as alegações e os motivos de quem assim não pensa. A atual situação presta-se a todo um imenso e vasto campo de pensamentos contraditórios, onde dever, obrigação, medo e revolta têm lugar numa tribuna muito especial. O que posso pedir a cada um é que reflita primeiro e decida depois.
Com estas palavras se despede por hoje este teu amigo, até amanhã, dia de eleições e que não tenhamos surpresas desagradáveis. Já bastam as que nos têm invadindo as casas pelas notícias deste quotidiano sinistro e muito sombrio em tempos de frio e pandemia. Recebe um beijo, do mesmo de sempre,
Peço imensa desculpa, sei que estás curiosa por saber qual é o meu próximo pensador, e que já deveria ter dado continuidade ao Diário Secreto do Senhor da Bruma. É verdade e tens razão. Quando assim é não há muito mais a acrescentar em jeito de desculpas, uma vez que, efetivamente, elas não existem.
Contudo, há assuntos que queria referir e que não pretendia mesmo deixar cair no esquecimento. Eles têm surgido, uns atrás dos outros, em catadupa e não há como evitá-los. Espero, já amanhã, retomar o diário. A não ser que por ironia surja algo importante.
Ora eu, que quando penso que existem motivos para criticar não me coibo de o fazer, também estou disposto em dar a mão à palmatória quando, mesmo contra algumas das minhas perspetivas, as coisas correm de forma diferente, para melhor, daquilo que eu previa ou vaticinava. É o caso do tema de hoje.
Não é uma temática muito original, nem sei sequer quantas cartas para ti, amiga Berta, já dediquei ao Covid-19, mas foram bastantes, e hoje é mais uma delas. Embora esteja em pulgas para me referir ao caso específico de Campo de Ourique, vou começar do geral para o particular. Aliás, vou tentar ser sucinto e não partir para grandes devaneios, porém, quero deixar bem claro que tiro o meu chapéu à DGS.
Com efeito, a Direção Geral de Saúde, por competência efetiva, sorte ou mero acaso, nem importa qual das situações ocorreu, conseguiu um feito notável e nada esperado por este atento observador. Prefiro pensar, apesar de tudo, que o feito se deveu efetivamente à competência e não a um qualquer acaso.
Ora, relembro aqueles que se possam ter esquecido, nos 2 últimos dias de abril, do corrente ano, Portugal ocupava a décima quarta posição nos 213 países e territórios com casos de pandemia no mundo. Hoje, 3 meses e 3 dias depois, se tudo correr normalmente, devemos passar a ocupar o lugar 45 de um ranking em que descer é muito mais valorativo e importante do que subir.
Mas, mais relevante ainda é que, dos países com a mesma população que nós ou superior à nossa, atingimos a trigésima sétima posição, quando antes estivemos colocados no triste top 10. Aliás dos países com igual ou maior número de habitantes que Portugal, em termos de testes à população, só temos à nossa frente, em percentagem de testagem por milhão de habitantes, o Reino Unido, a Rússia, os Estados Unidos da América e, nós, estamos num muito honroso quarto lugar, quando já estivemos quase no fim da tabela possível.
Tudo isto demonstra um trabalho gigantesco que tem vindo a ser feito pelo Governo e pela DGS a quem tenho efetivamente que elogiar neste momento.
Não farei o mesmo à Ministra da Cultura, pois a triste senhora devia estar colocada noutro Ministério, talvez o dos Estrangeirismos despropositados como o “drink” do outro dia em que se falava do estado deplorável em que se encontram muitos dos intervenientes do setor.
Finalmente o particular. Soube, de fonte fidedigna, que Campo de Ourique baixou, para menos de metade, o número de casos ativos que registava há uns 17 dias atrás. Uma recuperação assinalável que não podia deixar de evidenciar, nem de manifestar o meu vivo aplauso. Com efeito, é preciso uma boa consciencialização de todos para que algo deste género se consiga. Isto demonstra que a minha aldeia no meio de Lisboa se mantém atenta, embora, como em todo o lado, surjam, aqui e ali, alguns imbecis dispostos a contrariar a tendência.
Aproveito a ocasião para lembrar os utentes dos grupos de Campo de Ourique para o voto que se manterá ativo até final de agosto, no dia de aniversário de Campo de Ourique. Relembro aqui as datas possíveis, para votar é procurar o meu post do passado dia 16 de julho e efetuar a votação na opção pretendida. Todo o sistema e o que está em causa vem explicado na minha publicação desse dia.
Para os que desejem participar relembro que a votação termina no dia 31 de agosto e que só voltarei a fazer referência à escolha, no próximo dia 14 de agosto. Não deixem de participar.
O resultado será publicado, em todos os grupos participantes, a 4 de setembro.
DATAS PROPOSTAS PARA O ANIVERSÁRIO DE CAMPO DE OURIQUE E SUA ORIGEM:
5 de julho => Criação oficial, por atribuição de moradas aos primeiros residentes permanentes e instalados, do Bairro de Campo de Ourique, em 5 de julho de 1880.
12 de janeiro => Nomeação primeira, efetuada de forma oficial, da designação de “Bairro de Campo de Ourique” pela Câmara Municipal de Lisboa. 12 de janeiro de 1880.
15 de novembro => O projeto que dera entrada no mês anterior teve a sua aprovação oficial por parte da Câmara Municipal de Lisboa em 15 de novembro de 1878.
18 de outubro => Entrega na Câmara de Lisboa do 1.º Projeto de Edificação para a Tapada do Campo de Ourique em 18 de outubro de 1878.
Nenhuma delas => Não acho nada disso relevante e Campo de Ourique passa bem sem aniversário.
Nota: Apenas o grupo “Nascemos Felizes em Campo de Ourique” não participou, pois não consegui a adesão, em tempo útil, ao grupo conforme tinha planeado.
Hoje fico-me por aqui, recebe um beijo deste teu amigo eterno, minha querida Berta, contigo sempre na memória me despeço, este que sempre te recorda,