Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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Os Prémios Lisboa com Alma visam destacar e galardoar algumas das maiores estrelas ao serviço de Campo de Ourique ou seja: o Maior Centro Comercial ao Ar Livre de Portugal. Estes Prémios envolvem a Restauração, o Comércio Lojista e todo o tipo de serviços da Freguesia e Bairro de Campo de Ourique. Os Prémios atribuídos estão a ser revelados três a três ao longo desta semana, entre dia um de maio e o dia sete deste mês. Mas vamos ao Segundo trio:
Na Categoria de o Melhor dos Melhores como: Hamburgueria de Bairro do Bairro de Campo de Ourique tem todo o destaque o Vencedor: hamburgueria “Santo Graal Burger & Grill”.
A hamburgueria fica localizada na Rua Ferreira Borges 47, 1350-126 Lisboa, onde pode ir comer mesmo não sendo um grande apreciador de hambúrguer, pois na verdade há excelentes alternativas, mas se optar pelo hambúrguer, ficará a entender o porquê do prémio.
Pode comer um bife da vazia cortado à moda de naco de carne, em sangue, ou um hambúrguer, um Holy Grail, por exemplo, entre um excelente conjunto de opções. O vinho tinto alentejano da casa, servido à taça, é de boa qualidade, mas pode optar por um leque vasto de alternativas. A comida é sempre maravilhosa e o hambúrguer bate todo o top da Time Out.
O atendimento prima por ser de 5 estrelas para cima. O ambiente convida ao convívio e tem um não sei o quê que o torna muito acolhedor, talvez tenha a ver com a magnífica decoração. Um espanto. O preço, não sendo um achado, acaba por ficar muito em conta tendo em consideração a qualidade e quantidade da comida. Não lhe será fácil imaginar melhor dentro do género.
Na Categoria de o Melhor dos Melhores como: Pastelaria e/ou Padaria do Bairro de Campo de Ourique – Vencedor: pastelaria “AZ DE COMER”.
A pastelaria fica situada na Rua Almeida e Sousa nº. 32, 1350-007 Lisboa e é muito popular entre os locais, oferecendo boa comida portuguesa com menus diários do almoço que mudam regularmente. O serviço é rápido e as refeições são muito económicas, com porções de tamanhos diferentes disponíveis em muitos dos pratos, como mini, meia porção e o normal.
Também tem um serviço prático de padaria mas o destaque vai para a pastelaria e confeitaria, sendo uma das casas que maior variedade de bolos oferece, quer os pequenos e as miniaturas, como os grandes para levar para casa ou ali comer à fatia. Para quem gosta de bolinhos cremosos com frutas recomenda-se especialmente um São Marcos com deliciosos pedaços de ananás.
Outra das vantagens é a excelente amplitude e dimensão da casa que não só parece muito acolhedora como, pelo conforto, se torna ponto de encontro das senhoras de mais idade. A grande esplanada é mais frequentada por gente jovem, embora a freguesia seja muito variada. É verdade que há casas nesta categoria com preços mais baratos, porém a qualidade tem preço.
O prémio na Categoria de o Melhor dos Melhores como: Tasca e/ou Pequeno Restaurante do Bairro de Campo de Ourique tem como grande Vencedor: restaurante “O Bitoque”.
O restaurante fica localizado na Rua Ferreira Borges, nº. 59, 1350-127 Lisboa e é a genuína e verdadeira tasca de Campo de Ourique, quiçá uma das últimas de Portugal.
Trata-se de uma pérola da cozinha tradicional portuguesa, um tesouro único no bairro, escondido, bem à vista de toda a gente, mas perfeitamente conhecido pelos residentes mais sábios. Não estou a falar dos novos, mas dos que, com 10 ou mais anos de bairro, conhecem bem as suas preciosidades e onde comer bem, sem perder couro e cabelo, para o alcançar com a qualidade desejada.
O interior cheio leva 32 pessoas, tendo, para isso de ficar 8 ao balcão. O bom e velho, estilo das tascas nacionais que se aprimoraram, no contexto do país, a partir dos anos 60 do passado século e que o requintaram até quase meados dos anos 90, tem aqui toda a sua mais ilustre representação. A decoração é alegre e saloia, desdenhando a necessidade da existência dos designers neste mundo. Qual joia da coroa, um maciço balcão corrido, de ponta a ponta, no espaço principal com, pelo menos 8 lugares sentados, forrados a lona azul, carimba a tasca.
Nas carnes, os destaques são tantos que só vou mencionar alguns, pois encontramos desde o cozido à portuguesa, das quintas-feiras, até à dobrada à moda do Porto, passando pelo arroz de pato no forno, a carne de porco à alentejana, os escalopes de peru grelhados, as favas tradicionais, os rojões ou o bitoque à casa. Em todos eles, sem exceção, a sensação de regresso à aldeia é inevitável. Quanto aos peixes variam, conforme a oferta existente aquando das compras, efetuadas antecipadamente, pelo raiar do dia. É fácil encontrar um bacalhau à lagareiro, peixe espada grelhado, filetes de pescada fritos, perca, robalo ou dourada grelhada e, até mesmo, um delicioso arroz de gambas com ameijoa.
Continuando a saga dos restaurantes de Campo de Ourique hoje vou-te falar, minha querida amiga, naquele que, dizendo-se um snack-bar, é para mim o melhor exemplo do que é comer bom e barato, ou seja, a genuína e verdadeira tasca de Campo de Ourique, quiçá uma das últimas de Portugal. Estou a falar do restaurante “O Bitoque”.
Uma pérola da cozinha tradicional portuguesa, um tesouro único no bairro, escondido, bem à vista de toda a gente, mas perfeitamente conhecido pelos residentes mais sábios. Não estou a falar dos novos, mas dos que, com 10 ou mais anos de bairro, conhecem bem as suas preciosidades e onde comer bem, sem perder couro e cabelo, para o alcançar com a qualidade desejada.
O bom, velho, estilo das tascas nacionais que se aprimoraram, no contexto do país, a partir dos anos 60 do passado século e que o requintaram até quase meados dos anos 90, tem aqui toda a sua mais ilustre representação. A decoração é alegre e saloia, desdenhando a necessidade da existência dos designers deste mundo. A televisão funciona, da abertura ao fecho, no tradicional canto do espaço principal, atafulhado, sem nunca se tornar claustrofóbico ou asfixiante. Qual joia da coroa, um maciço balcão corrido, de ponta a ponta, no espaço principal com, pelo menos 8 lugares sentados, forrados a lona azul, carimba a tasca.
No ar sente-se um leve odor a comida que, sem que este se torne enjoativo, aguça o paladar. Podemos começar pelas sopas, onde sempre é possível contar com um caldo verde, à moda antiga, uma deliciosa sopa alentejana, ou, porque não, a aprazível e caseira sopa de feijão verde. De realçar que todo o menu varia consoante os dias da semana, sendo que os pratos principais têm dia fixo para nos deliciar, engalanados pelo seu valor.
Nas carnes, os destaques são tantos que só vou mencionar alguns, pois encontramos desde o cozido à portuguesa, das quintas-feiras, até à dobrada à moda do Porto, passando pelo arroz de pato no forno, a carne de porco à alentejana, os escalopes de peru grelhados, as favas tradicionais, os rojões ou o bitoque à casa. Em todos eles, sem exceção, a sensação de regresso à aldeia é inevitável.
Os peixes variam conforme a oferta existente aquando das compras, efetuadas antecipadamente, pelo raiar do dia. É fácil encontrar um bacalhau à lagareiro, peixe espada grelhado, filetes de pescada fritos, perca, robalo ou dourada grelhada e, até mesmo, um delicioso arroz de gambas com ameijoa.
Na janela vitrine, que dá para a rua, é possível ver claramente os queijos da Serra da Estrela, os enchidos, as sobremesas e toalhetes de papel, escritos à mão, a anunciar ao mundo, a boa ameijoa, o bom berbigão, ou até os caracóis, se estivermos na época dos ditos.
Muitas destas iguarias obrigam ao forte aplauso das nossas papilas gustativas. Tudo isto faz de “O Bitoque” o quarto restaurante desta minha seleção na restauração do bairro.
Série: a Arte de Bem Comer em Campo de Ourique.
4) Snack-bar “O Bitoque”:
A verdadeira tasca portuguesa de Campo de Ourique.
Contudo, a dimensão é pequena, suportando um máximo de 24 lugares sentados, já contando com os 8 do balcão. Também dá pena que, um espaço assim, não se mantenha aberto pelo menos até à meia-noite, mas o que importa é a realidade existente e não os meus desejos enquanto cliente ávido por mais. O importante é que se come bem, à portuguesa e com muito mais prazer do que seria de esperar num espaço tão acatitado.
Tipo: Cozinha Tradicional Portuguesa
Aberto: Todos os dias das 08 às 22 horas
Fecha: Domingo
Preço: Restaurante: Económico
Classificação: 5 Estrelas
Convém dar ainda realce aos petiscos, aos pequenos-almoços e aos lanches pela tarde fora. As tapas existentes em outras casas, aqui tornam-se realmente petiscos no sentido mais rústico do termo. Podemos ver um jogo de futebol na televisão, com um prato de ameijoas ou de berbigão pela frente, umas fatias de queijo e presunto, variadíssimas sandes bem tradicionais, 100 ou 200 gramas de camarão cozido e beber, por exemplo, um Cabriz do Dão, cuja garrafa apenas custa 8 euros.
Enfim, a oferta é múltipla e diversificadamente apelativa. A simpatia e acolhimento luso está bem patente no pessoal, com quilómetros de experiência nas pernas e nos braços, sempre disponível, sempre simpático e sempre atento. Vigilante aos sinais dos tempos n’ “O Bitoque” a existência de “wifi” é uma realidade e os canais desportivos ajudam a fazer conversa na sala, com os clientes mais alegres e conversadores.
Sente-se, todavia, a falta de algum espaço interior e a ausência gritante de uma esplanada. O bar é completo e até é normal conseguir encontrar um medronho, de boa qualidade, para matar a saudade das tascas das nossas aldeias.
“O Bitoque” pode passar despercebido na Rua Ferreira Borges, número 59, em Campo de Ourique, onde assenta praça, mas apenas para quem atravessa a via de carro e não conhece o local porque, para os conhecedores, ele está perfeitamente localizado e é não só referência como também ponto de encontro habitual. Ainda para mais porque, o serviço de “take-away”, permite levar para casa as inúmeras iguarias aqui confecionadas, sejam elas refeições ou petiscos. Nem é preciso lá ir encomendar, basta ligar para o 21 39 65 636 e passar, na hora marcada, a recolher a encomenda efetuada, e, claro, pagar a conta.
Como depois de pagar é hora de sair, assim eu me despeço de ti, minha querida Berta, ciente de que te agradou, por certo, esta casa bem portuguesa onde a palavra tasca é, sem margem para quaisquer dúvidas, um verdadeiro elogio isto bem ao contrário de algumas modernices que, tendo tasca no nome, mais não são do que pretensiosos sugadores da carteira dos clientes. Recebe um beijo de saudade, deste teu eterno amigo,