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Alegadamente

Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente correto.

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Carta à Berta n.º 563: “Andam a tentar manipular, alegadamente, as próximas eleições legislativas de 2022.” - Parte I/III

Berta 563.jpgOlá Berta,

Conforme sabes é generalizada a opinião dos portugueses de que as empresas de sondagens políticas em Portugal não batem certo com a realidade dos factos, uma vez chegada a hora da verdade. Há quem diga, inclusivamente que estas empresas se encontram presentemente a ser manipuladas por interesses ocultos, muitas vezes ligadas a este ou àquele interesse económico ou político. Vou ter que dividir esta carta em três partes para não te massacrar com o assunto de uma só vez.

 Sobre a questão de os interesses por detrás das sondagens existirem ou não, minha querida amiga, não me interessa pronunciar, contudo, não posso criticar quem assim o acha, devido às tremendas coincidências que se vão constatando face aos resultados finais sobre os quais as mesmas recaíram.

O que me interessa realçar e, isso sim, parece-me importante é que, efetivamente, as sondagens se têm equivocado, e bastante, ao ponto de, segundo a minha opinião, terem condicionado os resultados das últimas eleições autárquicas em Lisboa.

Eu, que acompanho de perto a política nacional, estou mais uma vez convencido que as sondagens continuam erradas, e começo a ficar inclinado para pensamentos que preferia não ter, ou seja, que este serviço anda a reboque de interesses, sejam lá eles quais forem. Se assim for o caso é grave, pois é suposto acreditarmos na isenção destas empresas.

Como exemplo uso a última sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias (JN), o Diário de Notícias e a TSF, divulgada neste sábado, que coloca PS e PSD em empate técnico nas intenções de voto dos eleitores, para além de colocar os outros partidos, com assento parlamentar, distribuídos de forma que não me parece a mais correta com aquilo que eu tenho analisado.

O que me parece é que estas últimas sondagens, e não apenas esta, pretendem levar os eleitores a concentrarem os seus votos no PSD, dando esperança aos eleitores não socialistas de que a batalha eleitoral não está ainda decidida e de que tudo é possível, contribuindo eficazmente com isto para adulterar resultados eleitorais, por manipulação dos eleitores.

Contudo, para mim, esta afirmação ainda se encontra dentro do chapéu do alegadamente, pois não tenho quaisquer provas concretas sobre o que acabei de afirmar. Para já esta alegação é apenas uma conjetura política, baseada na minha experiência de quarenta anos de jornalista e tenho alguma esperança de poder estar enganado.

Por hoje despeço-me, mas voltarei amanhã com as duas cartas ainda em falta sobre este tema, deixo um beijo de despedida, com a mais elevada consideração, saudosamente, este teu amigo do coração,

Gil Saraiva

 

 

 

Carta à Berta: Sondagem Aximage para novas Eleições Legislativas

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Olá Berta,

Estive a ver os dados da última sondagem da Aximage para TSF/JN/DN, noticiada hoje nestes órgãos de comunicação social. O trabalho analisa as transferências de voto das últimas presidenciais, para um caso hipotético de haver, já de seguida, novas legislativas e explica para onde os eleitores canalizariam os votos que atribuíram a cada um dos diferentes candidatos. Hoje, porque para falar de todos os votos transferidos preciso de algumas cartas, vou abordar os votos de Tiago Mayan.

Pelo que os eleitores de Mayan responderam à Aximage o partido Iniciativa Liberal apenas conseguiria manter 39,7% dos votantes em Tiago Mayan. Assim sendo, os liberais iriam recolher do seu candidato apenas 53.353 votos para o partido, enquanto que os eleitores de Ana Gomes contribuiriam com 7.037, os de Marcelo forneceriam 10.135 e, por último, Tino de Rans entregaria 32.300 dos seus votos ao IL.

Assim sendo o partido Iniciativa Liberal conseguiria arregimentar para a sua causa eleitoral em legislativas, se elas fossem agora, cerca de 102.835 votantes. Quer isto dizer que, embora se registasse um aumento face aos votos de 2019 no partido, este seria na ordem dos 52%, ou seja, não conseguiria votos suficientes para eleger um segundo deputado, ficando 32.000 votos abaixo de Mayan.

Eu sei, querida Berta, que as sondagens valem o que valem, mas, como vimos nestas presidenciais, elas não estão assim tão distantes da realidade. Ora, manter apenas um deputado não é nada que valha a pena destacar ou apresentar na comunicação social como um grande feito deste novo partido. Destaque seria se as sondagens lhe dessem a possibilidade de eleger um segundo ou terceiro elemento para o parlamento o que, não sendo o caso, torna a subida irrelevante.

A manipulação exagerada que foi feita aos números de Tiago Mayan por parte da SIC e da TVI demonstra que existem interesses instalados que visam unicamente a promoção do partido de Cotrim. Despede-se, por hoje, este teu amigo, recebe um beijo saudoso,

Gil Saraiva

 

 

 

Carta à Berta: O Sr. Ferreira II/II

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Olá Berta,

Quando ontem comecei a minha carta para ti sobre o comentador e cronista da SIC, José Gomes Ferreira, fi-lo, porque, mais uma vez, no seu artigo de opinião do passado dia 17, no site da SIC, considero que foram absolutamente ultrapassados todos os limites, e mais alguns se os houver, da independência que o próprio autor alega ter.

Mas não especifiquei sobre aquilo que escreveu e pretendo fazê-lo. Mais do que tudo porque a lógica do Sr. Ferreira funciona tipo esquema axiomático. Uma premissa, mais outra premissa, conduzirá, sem margem para dúvidas, a uma terceira premissa por força das 2 primeiras. O que, em princípio estaria muito bem se as duas primeiras premissas fossem verdadeiras e conduzissem efetivamente à terceira, mas tenho as maiores reservas quanto às premissas do Sr. Ferreira.

O analista enuncia 7 grandes problemas:

  1. “Os problemas que temos medem-se pela fome que já se vive em Portugal.”
  2. “Os problemas que temos medem-se pelo elevado valor da ajuda pública…”
  3. “Os problemas que temos medem-se pelo índice de risco de falência de centenas de milhares de empresas nacionais…”
  4. “Os problemas que temos medem-se pelo gigantesco volume dos empréstimos bancários garantidos a 80 ou 90 por cento pelo Estado…”
  5. “Os problemas que temos medem-se pelo ritmo crescente de entrega de casas aos bancos por parte de milhares de famílias…”
  6. “Os problemas que temos medem-se pelos alertas de cada vez mais especialistas sobre uma nova e profunda crise bancária…”
  7. “O problema maior do país cabe numa frase simples: desapareceu 10 por cento do nosso PIB anual em 2020…”

Segundo o Sr. Ferreira, estes 7 problemas constituem a primeira premissa. E isso podia ser verdade se, dentro da mesma escala de grandeza e preocupação, não fosse possível encontrar mais nenhum problema, contudo, na realidade, depois de pensar um pouco, eu era capaz de acrescentar mais 13, dentro da mesma escala de grandeza e preocupação. Mais grave é que eu não sou da área de finanças ou de economia, o que ainda me deixa mais perplexo, no que respeita aos 7 únicos grandes problemas do Sr. Ferreira, sobre alguns dos quais existem mais especulação barata do que certeza de facto verídico.

A segunda premissa, do analista em causa, é composta por um agregado ainda mais complexo. Apresenta 6 “Vemos”, um “Enquanto”, e duas “Apostas”, nomeadamente:

Os “Vemos”:

  1. “Vemos uma taxa de desemprego artificialmente diminuída por regras contabilísticas inovadoras…”
  2. “Vemos o saldo das contas externas do país a degradar-se rapidamente…”
  3. “Vemos vários setores da agricultura, agroindústria, indústria transformadora e serviços, com estrutura empresarial pequena e média, a serem ultrapassados…”
  4. “Vemos um plano para “salvar” a economia nacional encomendado a um especialista que pisca o olho à esquerda e à direita…”
  5. “Vemos um plano estratégico que, por ser tão abrangente e ambicioso, cria as próprias condições para nunca ser aplicado…”
  6. “…vemos um Presidente da República, um Presidente do Parlamento, um primeiro-ministro, um ministro das Finanças e um líder da oposição aparentemente alheados da gravidade deste momento importantíssimo da nossa vida coletiva…”

Quanto ao “Enquanto”:

  1. “Enquanto os mais altos responsáveis da nação não acordarem deste alheamento, vamos todos continuar adormecidos, deixando escoar o tempo mais precioso para preparar o futuro do país.”

Por fim chegamos às “Apostas”:

  1. “Apostar em produção nacional para substituir importações…”
  2. “Apostar em mais exportações…”

Aqui, a exposição do Sr. Ferreira é um verdadeiro caos:

  1. Os seus “Vemos” não são, nenhum deles é, factos, apenas versões simplistas da sua maneira de apreciar os problemas.
  2. O “Enquanto”, embora se apresente como afirmativo, não passa de um puro exercício de síntese especulativa sem qualquer sustentação real.
  3. As “Apostas”, mesmo que se aproximem mais da realidade, são mais afirmações à Sr. De La Palice, e não serão, nem se apresentam, per si, como os únicos caminhos a seguir.

A terceira premissa apresenta o fecho do axioma, com 2 conclusões e uma desilusão. O que não é normal de se fazer quando se apresenta um esquema deste género. Mesmo assim terei que o referir para que seja possível chegar a uma qualquer conclusão sobre a opinião do Sr. Ferreira. Não quero ser acusado de não ter terminado a análise.

Quanto às “Conclusões”:

  1. “O que é necessário e urgente é um plano para substituir rapidamente o PIB que desapareceu e para compensar o gigantesco desacerto entre as despesas e as receitas do Estado.”
  2. “…temos menos de quatro meses para delinear esse plano e para o pôr em marcha.”

Por fim a “Desilusão”:

  1. Uma urgência que não é compatível com a atitude pública visível dos mais altos responsáveis do país.

Ora bem, a terceira premissa lembra a montanha a parir um rato. É verdade o que é dito nas primeira e segunda conclusões, embora fiquem a faltar outras verdades, mas foi precisamente isso que o Sr. Ferreira diz que o Governo fez no ponto 5) dos “Vemos” do Sr. Ferreira. Apenas a conclusão tirada pelo Sr. Ferreira surge como, no momento, abusiva e excessiva: 5)       “Vemos um plano estratégico… abrangente e ambicioso…”; mais, o plano já está delineado. Para terminar a desilusão do Sr. Ferreira não faz qualquer sentido. Aquilo que o dito cujo acha ou não acha da atitude pública dos responsáveis do país, pode nada ter a ver com a verdadeira atitude dos mesmos face ao país.

Ou seja, o Sr. Ferreira está armado em Zandinga…

Embora possa acertar nalguns infortúnios, pois seguindo a Lei de Murphy não é difícil acertar que muita coisa pode correr mal, nada do que o Sr. Ferreira apresenta tem qualquer prova (ou sequer indício) de haver descuido, desleixo ou mau caminho por parte dos nossos líderes. Assim sendo, a questão que dá origem à opinião de José Gomes Ferreira na página da SIC do dia 17, “Importam-se de acordar para a realidade do país?” não faz sentido e apenas demonstra o populismo fácil e direitista do Sr. Ferreira.

Por hoje, fico-me por aqui. Desculpa se me alonguei Bertinha. Este teu amido despede-se com um beijo carinhoso,

Gil Saraiva

 

 

 

Carta à Berta: Série: Quadras Populares Sujeitas a Tema - 22) Santo António do Beijinho

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Olá Berta,

Tudo serve, a alguns grupos noticiosos do nosso Portugal, para tentar despertar, e trazer para a ribalta, as múmias nacionais do nosso passado recente ou nem tanto. Ainda estou a tentar entender se esta espécie de exorcismos se fica a dever a um interesse político determinado e orientado propositadamente por esses grupos ou a qualquer outra razão mais obscura. Como sempre, minha querida, tudo o que aqui escrevo não pode sair do domínio do alegadamente, porque, para isso, precisava de outros recursos, que já não possuo, para poder sair deste enquadramento.

Porém a questão pode ser, inversamente, a preocupação de voltar a vender mais exemplares das suas publicações, uma vez que, na época em que esses espécimes existiram, enquanto seres alegadamente vivos e pensantes, deram provas excelentes no que economicamente importa, isto é, relativamente, aos resultados das vendas nas bancas de jornais e das subidas de audiências televisivas.

Aqui há dias atrás foi a vez de uma voz indignada, qual múmia de um distante passado além político (graças aos céus), vir a público botar discurso. Como por assombração, Cavaco Silva, que regressou das masmorras do arquivamento político, assombrou-nos para se insurgir contra a eutanásia.

Podes pensar que estou a exagerar, mas o “Tutáskakon” nacional até uma profecia arrastou para os microfones, com a sua voz de ido que não sabe que já foi, eu recordo-te as palavras da maldição:

 

“…a decisão mais grave para o futuro da nossa sociedade que a Assembleia da República pode tomar”. E depois a profecia: “…abrir uma porta a abusos na questão da vida ou da morte de consequências assustadoras”.

Tenho todo o respeito por homens de 80 anos, mas, quando digo respeito pelos homens refiro-me aos vivos. Agora, zombies, mortos-vivos e "políticos-levados-ao-colo-por-Balsemão", não entram no grupo desses valorosos séniores. Aliás, nos meus tempos de jornalista de investigação, escutei mais do que uma vez Francisco Balsemão, outra múmia das catacumbas, afirmar que elegia presidentes. Foi verdade com Cavaco e depois alargou o seu mágico poder das trevas à cadeira de Primeiro-Ministro, com a invenção macabra do “Frankenpassos Rabitelho”, que nos trouxe a santa inquisição “troikiana”.

Mas voltemos aos despertares de seres do além político, mais uma vez o expresso e a SIC (porque será que este grupo consegue manter, com tanta facilidade, aberto este portal oculto com os politicamente acabados? Cheira a bálsamos macambúzios, à mão esquelética de um Balsemão de 82 anos que resiste, por força da poção mediática da influência de massas, a descer os degraus escorregadios de esquecimento anunciado que tarda em efetivar-se.) trouxeram à luz noticiosa a opinião do “Frankenpassos” para vir uivar aos microfones um suposto ajuste de contas com António Costa. Se quiseres, minha amiga, podes ler tudo no expresso online, mas é mais do mesmo, são as tortuosas mentes de uma direita esclerosada a tentarem profetizar e provar que a razão lhes assiste, mesmo depois de condenados ao esquecimento.

Em resumo, o que eu gostava de saber é o que significam estas aparições, seguidas e bem planeadas, destes mumificados dejetos da política nacional? O que está por detrás de assombrações cirúrgicas como estas? Serão as autárquicas, prepara-se algo para as presidenciais? Alguma coisa está para acontecer. Esperemos sentados, de arma com balas de prata numa mão e um cinturão de alhos na outra.

Tinha-te dito que estavam terminadas as quadras sujeitas a mote. Contudo descobri nos meus arquivos umas que ficam bem neste conjunto.

Série: Quadras Populares Sujeitas a Tema - 22) Santo António do Beijinho.

 

Santo António do Beijinho I

 

Beijo, que é Stº. António,

Dia 13, sexta-feira,

Que o santo do matrimónio,

Não vai cair da cadeira.

 

Santo António do Beijinho II

 

Beijo nesta lua cheia,

Noite de marchas e festa,

Que beijar não dá cadeia,

Se for dado assim na testa.

 

Santo António do Beijinho III

 

Beijo p’ra a doce menina,

Dado com muito carinho,

Que o santo não se amofina,

Nem vai fazer beicinho.

 

Gil Saraiva

 

E assim me despeço, com um abraço carinhoso e muito apertado, este teu amigo de sempre,

Gil Saraiva

Carta à Berta: Route Two ou a Estrada Nacional 2

A Mais Longa Estrada da Europa.jpg

Olá Berta,

Um grupo de municípios portugueses teve uma ideia luminosa. Para a concretizar criou uma associação e lançou um projeto. O Expresso Diário online divulgou a coisa, depois o programa “Boa Cama, Boa Mesa”, da Sic, pegou no mote e fez a apresentação televisiva e, por fim, o “MSN Lifestyle” da “Microsoft News”, difundiu-a ainda mais pela internet.

Estou a falar da Maior Estrada Histórica Nacional da Europa e uma das maiores do Mundo, nesta categoria, com origem na antiguidade clássica, e, primeiramente, criada pelos romanos. Trata-se da EN2, ou Estrada Nacional n.º 2, que fica em Portugal, e liga Chaves a Faro.

 A “Route Two”, ou usando a sigla nacional a EN2, vai-se transformar em percurso turístico com o apoio de todos os municípios que atravessa. Conseguindo, deste modo, ser vista e explorada, enquanto itinerário turístico português único, pois atravessa Portugal de Norte a Sul, mesmo pelo centro do território.

Uma brilhante ideia que me fez ficar a saber um pouco mais sobre este nosso pequeno, porém, diversificado país. A via, que passa por 11 rios e atravessa 4 serras, vai ter guia específico e escalas recomendadas em todo o percurso, para que os turistas possam apreciar as diferentes paisagens e regiões nacionais, à medida que a percorrem, tirando partido da oferta hoteleira e gastronómica de cada município.

Um guia elaborado propositadamente para o assunto, proporá as etapas, explicando as alternativas paisagísticas, hoteleiras e gastronómicas entre outras, em cada trecho. O programa “Boa Cama, Boa Mesa” adiantou alguns dos pontos já identificados. e a não perder nos 739,2 quilómetros de viagem previstos. São 11 os distritos interligados no itinerário a percorrer e 32 os municípios envolvidos no trajeto.

A ideia já valeu um prémio atribuído pelo Turismo de Portugal à Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2(AMREN2), que arrecadou o Prémio Projeto Público, aquando da realização da primeira edição do Prémio Nacional de Turismo (PNT).

Os destaques já feitos pelo programa da Sic, apresentam uma das possíveis propostas hoteleiras do roteiro, a saber:

O Hotel Casino de Chaves, donde se segue para o Vidago Palace Hotel, continuando a viagem até ao Six Senses Douro Valley na Quinta do Vale Abraão, em Samodães.

Na continuidade vem a Pousada de Viseu, que serve de poiso, antes do Hotel da Montanha, no Monte Senhora da Confiança, em Pedrógão Pequeno.

Montargil é a próxima paragem, com descanso no resort Nau Lago Montargil & Villas, antes de seguir para a Herdade da Cortesia, em Avis, e depois para a Casa dos Castelejos, em Castro Verde, que antecede a chegada ao Eva Senses Hotel em Faro, no final da viagem pela EN2 sentido Norte, Sul.

Estes destaques do programa, nesta rota, custariam em dormidas uma verba na casa dos mil e 60 euros, sem as refeições estarem sequer incluídas, mas o futuro roteiro trará alternativas para todo o tipo de bolsos e carteiras.

O fundamental, contudo, e muito mais interessante, é que a viagem possa ser programada e disfrutada de sul para norte ou o contrário, com maior ou menor número de escalas e com uma grande variedade de ofertas hoteleiras e gastronómicas adequadas a cada tipo de turista, seja ele nacional ou estrageiro, seja ele mais ou menos abastado.

Sabes, Berta, amei toda a ideia. Uma estrada que une Portugal transformada em roteiro turístico. Gostava de fazer a experiência, com calma, muitas paragens e tempo para explorar cada município. No meu caso, mesmo assim, teria de seguir a proposta dos pelintras, de maneira a fazer tudo por menos de 500 euros, mas isso sou eu, que ainda espero um dia voltar a ser pago pelo que escrevo.

Despeço-me de ti, saudoso, com um beijo, este teu amigo que não te esquece,

Gil Saraiva

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