Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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Termino hoje a minha divagação sobre o fenómeno OVNI. Com efeito a minha carta de ontem refere datas e factos, tendo por base uma notícia publicada no jornal americano “The New York Times”, datado de 23 de julho de 2020. Contudo, após uma análise mais rigorosa ao artigo, este não refere em lado algum a data da publicação da legislação. Nem mesmo alude se, na data da edição em jornal, a ordem decretada já tinha sido publicada ou se, pelo contrário ainda iria ser enviada para publicação.
O jornal dá a entender com efeito que dentro de 180 dias depois da sua edição o relatório será revelado, mas não o afirma categoricamente. Caso o “The New York Times” esteja a ser preciso com as datas então estaremos a 8 dias, a partir de hoje, do fim do prazo para o dossier e anexos chegarem ao Senado. Contudo, minha querida Berta, não te posso dar a certeza absoluta.
A isto soma-se a situação política no país. Numa altura destas, em que estaremos na antevéspera da tomada de posse do novo Presidente, Joe Biden, alguém divulgará seja o que for sobre extraterrestres ou ovnis? E irá o novo Senado, já no reinado de Biden, difundir qualquer informação se o anterior não o fizer? Em ambas as situações considero a resposta negativa.
Dito isto, mesmo que a notícia do “The New York Times” sobre a difusão estivesse de acordo com o que dela se depreende, estou em crer que a verdade sobre o que os americanos sabem sobre o assunto regressará ao segredo dos deuses. Todavia, desta vez, a derrota de Donald Trump vem contribuir para a manutenção de um velho tabu norte-americano.
Uma ironia do destino que não deixa de ser engraçada, se analisarmos o contexto em que tudo ocorre. E assim termino, tristinho, querida Berta, a carta de hoje. Despede-se este teu amigo, com um mimo à tua escolha, sempre ao teu dispor e com um sorriso pronto,
Hoje está a ser um dia estranho. No Parlamento, a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, afirmou perentoriamente que: "O que posso e venho aqui assegurar aos senhores deputados é que não houve nem da minha parte, nem tenho elementos que me permitam sequer suspeitar que as pessoas que na Direção-Geral de Política de Justiça trabalharam nessa nota, tivessem tido a mínima intenção de alterar dolosamente qualquer facto".
Com a investigação do caso a decorrer Francisca Van Dunem nega assim qualquer conhecimento das alterações feitas por aquela Direção-Geral e garante desconhecer ainda o procedimento que levou aos lapsos abonatórios ao currículo de José Guerra, o procurador português nomeado para o cargo de procurador português em Bruxelas.
A ministra, depois de explicar uma vez mais aos deputados todo o Processo de Seleção do procurador português para procurador europeu, em Bruxelas, só não conseguiu explicar como e quem cometeu os erros, lapsos ou enganos, cometidos na nota interna que seguiu da Direção-Geral para os serviços nacionais em Bruxelas. No entanto, defende-se alegando que essa é uma investigação ainda em curso, que brevemente terá a sua conclusão. Ora, sem querer parecer espertinho, amiga Berta, eu, que nada entendo destes meandros, acho que deve ser fácil descobrir o redator.
Também acho que não deve ser difícil saber quem foi que a conferiu, antes do respetivo envio para Bruxelas. Mas pronto, isto sou eu que não entendo nada da burocracia interna de uma Direção-Geral de Política de Justiça. Aliás, a minha ignorância é tanta que nem sabia da existência de tal Direção-Geral, nem sei sequer quantas pessoas a compõem e quais as funções que desempenham, no quadro do Ministério a que pertencem.
Quanto ao facto de hoje estar a ser um dia estranho realço ainda o facto de ter ficado a saber que no outro lado do Oceano Atlântico, nos Estados Unidos da América, a invasão do Capitólio ter tido o trágico resultado de quatro mortos. Tal número demonstra que a situação foi ainda bem mais grave do que aquilo que as imagens noticiosas apresentam. Salva-se o facto de as duas câmaras, Senado e Câmara dos Representantes, terem posteriormente ratificado a eleição do presidente eleito pelos democratas. Biden poderá assim tomar posse no próximo dia 20 de janeiro, agora que estão cumpridas todas as formalidades deste processo.
O dia estranho de que falei no início desta carta é ainda reforçado pelos estragos que a tempestade Filomena continua a provocar na pérola do Atlântico que, a esta hora, mais parece a ostra do que a pérola desse oceano. Por fim, os 19.954 casos de Covid-19 registados em Portugal entre ontem e hoje, tornam este dia não apenas estranho, mas, mais do que isso, deveras sinistro e sombrio.
Não sei o que se passa com os astros, mas parece-me que este início de janeiro de 2021 nos tenta tirar a esperança de um ano de 2021 mais risonho do que o ano que o antecedeu. Espero que a expressão popular de que “o que importa não é como as coisas começam, mas como acabam”, se venha efetivamente a concretizar, no que ao alento diz respeito. Afinal, eu sou um otimista por natureza e pretendo manter o meu otimismo bem vivo e aceso.
Resta-me, portanto, a convicção de que hoje foi apenas e só um dia estranho e que tudo irá mudar para melhor a breve trecho. Assim se despede hoje, querida Berta, este teu eterno amigo que nunca te esquece, com um beijo de até amanhã e sempre pronto para o que dele possas vir a precisar, atenciosamente,
Embora ainda faltem contar cerca de 2% dos votos no que diz respeito ao segundo Senador, nas eleições que decorreram ontem no Estado da Geórgia nos Estados Unidos da América, o candidato Democrata vai à frente com cerca de 16 mil votos e já com outro o primeiro Senador eleito pelo partido de Joe Biden. Se a contagem se mantiver inalterada isso significa que os Democratas ganham, finalmente, este milénio, pela primeira vez, o controlo da Câmara dos Representantes e do Senado.
Isto transformará radicalmente os poderes da Casa Branca que passará a ver-se em maioria nas duas câmaras. Assim Joe Biden poderá implementar, sem entraves políticos, a sua política democrática e isto sem ter de fazer qualquer cedência ao Partido Republicano de Donald Trump.
O melhor de toda esta história, para o mundo em geral, é que, assim sendo, se tratará de uma derrota em toda a linha de Trump, que sairá devastado no dia 20 de janeiro. Embora perdendo por aquilo que se poderão considerar poucos votos, deixando a América dividida como nunca antes, a derrota republicana traduzida pela tripla derrocada (Presidência, Senado e Câmara dos Representantes) pode permitir a Biden uma verdadeira reunificação de esforços e de união dos americanos. Esta vitória permitirá que os derrotados se demarquem de Donald Trump.
Sem grande poder efetivo a nível federal, por parte do partido derrotado, será mais fácil convencê-lo a fazer parte da solução do que a tentar manter-se como sendo o problema. Isso cria um sério problema a Trump. Podem ficar minadas as suas pretensões de se candidatar novamente, pelos Republicanos, às próximas eleições presidenciais.
Não adianto muito mais, minha querida amiga Berta, porque, afinal, a contagem dos votos para o segundo Senador, ainda não terminou, contudo, esperemos que esta história tenha mesmo um final feliz. Despede-se este teu amigo, com um beijo sincero e de franca amizade,