Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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No meio das desgraças que nos vão rodeando neste mundo em que vivemos, seja a pandemia ou a invasão da Rússia à Ucrânia, sejam as subidas em flecha dos preços nos supermercados e ainda o aumento dos valores no gás e na eletricidade ou o disparar das taxas de juro, que tornam as prestações dos empréstimos da casa um verdadeiro pesadelo, se procurarmos bem lá no fundo, com alguma dificuldade, ainda vamos encontrando, querida amiga, certas coisas que nos fazem sorrir e alegrar a alma e que ajuda a encher de orgulho a raça e o coração da Lusitânia.
Assim foi, mais uma vez, o caso deste fim de semana. No Campeonato do Mundo de Maratona em Canoagem, em Ponte de Lima, no meio de mais de 900 participantes, Fernando Pimenta e José Ramalho conquistaram, este domingo, a medalha de ouro em K2. Um feito notável minha cara amiga. Os novos Campeões do Mundo lideraram a prova desde o início, não permitindo sequer qualquer contestação à sua gloriosa vitória.
Foram 29.800 metros de percurso no Rio Lima, passados em pura mestria, com a glória a ser alcançada pela dupla portuguesa. Estes quase 30 quilómetros, Berta, percorridos em uma hora, cinquenta e oito minutos e quatro segundos, levou o par ao Olimpo da modalidade, juntando-se à nata desportiva dos grandes desportistas mundiais.
Um feito que, num desporto aquático, Bertinha, demonstra bem que sabemos não meter água, mesmo que rodeados por ela. O objetivo conseguido pela dupla está a ser enfatizado em todo o mundo desportivo e faz capas de jornais desportivos em quase todo o globo, basta olhar para as edições já publicadas nas publicações online.
Já era glorificante se a grandeza desportiva deste fim-de-semana tivesse ficado por aqui. Com efeito, doce amiga, não é todos os dias que se vence, com destacada soberba, um mundial seja lá de que desporto se trate. Porém, um outro português, não quis deixar de brilhar e elevar bem alto o nome de Portugal. Estou a falar do Campeonato do Mundo de Moto GP. Esta manhã, Miguel Oliveira, partiu para o Grande Prémio da Tailândia, no décimo primeiro lugar. Chegou em primeiro.
Os colegas dizem que ele tem uma habilidade inata de passar por entre os pingos da chuva. O certo, Berta, é que sempre que chove durante a prova Miguel parece imune à água que vem dos céus.Foi também graças à chuva que Miguel Oliveira conquistou igualmente o primeiro lugar no Grande Prémio da Indonésia. Entre os rivais já há quem considere a possibilidade de o concorrente luso ser impermeável, contudo, o que é verdade é que Miguel Oliveira parece voar em pistas com o piso muito molhado. Aos campeões deixo os meus parabéns. Despeço-me com um beijo,
Nesta carta, e nas duas seguintes, regresso ao tema sobre “O Que Se Passa em Campo de Ourique? Conversa à Mesa do Café" – Os Bombeiros de Campo de Ourique – Da origem ao Futuro. A conversa, que terei de dividir em três cartas, porque foi longa, esclareceu-me imensos detalhes sobre estes voluntários que antes de serem bombeiros já eram, por natureza, providos de uma imensa alma repleta de altruísmo.
Aliás, sobre estes soldados da paz fiquei a saber três coisas verdadeiramente surpreendentes que, querida Berta, te revelarei durante estas próximas cartas. A conversa, que por opção da corporação, não foi o Presidente da Direção dos Bombeiros, o doutor João Ribeiro, um homem com laços muito fortes às forças da ordem, porque, querendo eu saber da história da instituição, se considerou que o Comando era mais habilitado para este tipo de diálogo.
O senhor André Fernandes, adjunto de Comando, foi quem substituiu o Comandante Luís Neto, que não pode estar presente na entrevista devido a uma urgência, pelo que entendi, relacionada com problemas numa viatura. Tendo eu, obviamente, aceite e compreendido a ausência do Comandante, e sendo esta uma viagem entre o passado e o futuro, foi com agrado que descobri que André Fernandes é um bombeiro de terceira geração e que quer o seu pai quer o seu avô foram comandantes da associação.
A ideia desta Conversa à Mesa do Café, veio de outro bombeiro, o senhor Miguel Oliveira, que graciosamente se dá ao trabalho de ir mantendo a instituição viva e pulsante nas redes sociais, nomeadamente, no Facebook. Sempre que a vida lhe permite este bombeiro, e carpinteiro de primeira água, lá se vai dando ao trabalho de fotografar, filmar e registar nos anais da internet, para quem quer ver, a ação e intervenção dos Bombeiros de Campo de Ourique nas diferentes vertentes do seu imenso trabalho. Tem sido, aliás, graças a ele, a quem agradeço de coração, que eu tenho acompanhado a corporação com alguma regularidade.
Saindo deste aparte, do parágrafo anterior, e voltando ao André Fernandes e à Conversa à Mesa do Café, foi com surpresa, a primeira de três, que fiquei a saber que os Bombeiros de Campo de Ourique nem sempre o foram, ou seja, a fundação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique a treze de novembro de mil novecentos e dezasseis, que brevemente celebrará cento e cinco anos de existência, era, anteriormente uma associação de saúde transportando como símbolo a Cruz Branca.
Por outras palavras os Soldados da Saúde, juntaram o fogo e o combate a incêndios às suas atividades ao serviço da população, para se tornarem, de pleno direito, Soldados da Paz. O que faz desta gente uma corporação centenária dedicada a servir, proteger, cuidar e salvar os seus conterrâneos, faça sol, chova ou faça frio, sempre que para tal são solicitados por aqueles que nas proximidades nem imaginam os sacrifícios acumulados ao longo dos anos, sem que o sorriso dos rostos o demonstre.
Por agora fico-me por aqui, querida Berta, pois não quero que um assunto tão importante se torne aborrecido por ser demasiado extenso, numa só carta. Amanhã e depois contar-te-ei as outras duas surpresas que esta Conversa à Mesa do Café revelou. Fica com um beijinho,
Hoje, 22 de novembro de 2020, chega ao fim mais um filme da saga “Velocidade Furiosa”. Este, conta a história de uma criança portuguesa que sonhava ser como o seu herói, Valentino Rossi. Contudo, ao contrário dos outros filmes do tema, esta rodagem conta uma narrativa verdadeira, baseada em factos da vida real.
Trata-se do crescimento no mundo do mundo das duas rodas de um menino chamado Miguel Oliveira. Ao longo deste guião a criança vai tendo sucesso nas primeiras provas motorizadas em que participa, em troca de boas classificações na escola. O tempo passa e na entrada na prova máxima da modalidade, o Campeonato do Mundo de MotoGP, o rapaz, agora com 25 anos e com muitos troféus em provas menores numa carreira de mais de 9 anos de oficial e outros tantos em provas juniores e juvenis, compete na prova ao lado do seu ídolo, Valentino Rossi.
Oliveira não se encontra na equipa principal da marca que representa, a Red Bull KTM, mas já brilha na segunda equipa, a Tech 3. É durante o ano de 2020, em plena pandemia de Covid-19, que vence a quinta etapa do Campeonato Mundial de MotoGP, o Grande Prémio de Estíria.
Daí para a frente traçam-se 2 objetivos na cabeça do jovem Miguel: conseguir ficar nos 10 primeiros da geral no Campeonato do Mundo e entrar na primeira equipa, a KTM.
Para além disso existe ainda um sonho, um imenso sonho, ganhar, na presença da família, o Grande Prémio de Portugal de MotoGP. Terminando assim um ano de sonho numa época atormentada pelo pesadelo de uma epidemia mundial. Na véspera do dia épico, como em qualquer filme com a qualidade da saga Velocidade Furiosa, ele consegue a “pole position”, pela primeira vez na sua vida, em MotoGP.
O dia 22 chega por fim. A prova, onde arranca no primeiro lugar, fá-lo ganhar asas e voar sobre a pista, inacreditavelmente mantendo a liderança do primeiro ao último segundo da competição. As boxes entram em êxtase, o jovem vai ser membro da equipa principal, a KTM, tendo conseguido o nono lugar na geral do Campeonato do Mundo de MotoGP, a família exulta de felicidade, o hino nacional, a Portuguesa, já toca no pódio…
Miguel Oliveira levanta o troféu. À sua frente, naquela pequena, mas vibrante plateia, quase nula por causa da pandemia, alguém que ficou em décimo quinto lugar na geral deste campeonato do mundo aplaude. Os olhos de Miguel Oliveira brilham de orgulho. Há efetivamente um homem que o aplaude com entusiasmo, ele está bem ali, no canto esquerdo, é o seu ídolo de infância, Valentino Rossi. “The Final Touch”…
Cara Berta, despeço-me sem mais palavra e com um beijo, no fim de mais este filme, desta vez bem real, da Velocidade Furiosa, sempre saudoso,
Parece que quase acertei no resultado da Liga dos Campeões (Europeus) foi um Bayern 1 – PSG 3 (falhados: Di Maria, Neymar e Mbappé). Tirando os desafortunados teria sido o resultado perfeito, porém, faltaram os golos. Não irei portanto, fazer concorrência aos muitos professores africanos que pelo nosso país conseguem adiantar ao povo perdido como vai ser o seu futuro. Apesar de tudo ter corrido em contracorrente eu, com efeito, ainda tive o cuidado de te dizer ontem que mais do que uma previsão o resultado que apontei era apenas um desejo. Contudo, do outro lado existiam 80 e tal milhões a desejar outra coisa bem diferente e contrária à minha. Ganharam eles.
Esta é, pois, uma carta triste de quem não viu o seu candidato chegar ao êxito. Porém, e como nem tudo pode ser negativo porque o universo assim não quer, cá estou eu a festejar a vitória (a primeira) de Miguel Oliveira no sábado, dia 22, na Áustria, em Moto GP. O português está agora em nono lugar no campeonato que terminará, vá-se lá entender porquê, em Portugal, ainda este ano.
De realçar a forma magnífica com que Miguel Oliveira na última curva passa do terceiro para o primeiro lugar, onde se manteve até à linha da meta um pouco mais à frente. Parabéns ao jovem de 25 anos pelo seu primeiro pódio. Mando-te, no final da carta o link para que possas ver o videoclip do fim da prova. Não me vou alongar mais, fico com este enorme sucesso de mais um português. Recebe um beijo de despedida deste teu amigo,