Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
O Primeiro-Ministro, António Costa é gay, querida amiga, e presentemente, tem um caso sério com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também ele gay. Trata-se de um caso amoroso e com o óbvio envolvimento sexual. Ao contrário do que possas imaginar isto não é um segredo nacional, o Correio da Manhã prepara-se para lançar a notícia em primeira mão. Não sei se o deveria ser ou não, mas de facto não parece haver qualquer tentativa de guardar segredo sobre o assunto.
Contudo, Bertinha, possivelmente devido aos cargos ocupados pelos protagonistas, a situação levou algum tempo a ser assumida por ambos os envolvidos. Os dois defendem que a sua intimidade nada tem a ver com as suas funções de Estado e que, devido ao facto de serem figuras institucionais, toda a relação é contida no foro estritamente privado, não influenciando sequer a distância institucional e constitucional que é devida ao poder executivo do Governo e ao poder de supervisão presidencial.
Pois é, Berta, os dois primeiros parágrafos desta carta, são totalmente falsos e não passam de mentiras. Então, porque é que, por um instante que seja, toda a gente hesita quando os lê? Porque, como diz o velho ditado: “Para a mentira parecer verdade, tem que trazer no seu fundo qualquer coisa de verdade.” É precisamente aqui que hoje em dia se agarram as “Fake News”, a desinformação, a fraude na internet, as falsas campanhas, as notícias manipuladas.
Todas elas partem de um condimento verdadeiro onde depois se mistura o enredo, seja ele qual for, em que se tenta convencer alguém, quantas mais pessoas melhor, cara amiga, de que os factos são conhecidos, até banais, que são realidade, que são baseados na ciência, na excelente qualidade dos estudos, dos cientistas, dos peritos ou dos especialistas, seja de que área for.
Por exemplo, Bertinha, se eu cito que um estudo, publicado por uma revista credível, de uma farmacêutica famosa, diz que usar um smartphone mais de uma hora seguida pode causar cancro no cérebro em 80% dos casos, ao fim de mais de 50 repetições desse exercício, quem me lê, mesmo sem ter como saber sequer se a farmacêutica alguma vez se debruçou sobre o tema em causa, é levado a pensar que o que essa revista descreve, é realmente um facto.
Analisemos o exemplo de cima:
É um facto de que: existem estudos sobre muita coisa.
É um facto de que: a revista existe e é credível
É um facto de que: a Farmacêutica é verdadeira, credível e real.
É um facto de que: há muitos smartphones no mercado.
É mentira que a revista tenha publicado o estudo e que a farmacêutica tenha feito este estudo.
Porém, minha amiga, a montagem que eu possa ter feito, mostrando um artigo qualquer que não se consegue ler, na revista em causa, pode levar o leitor a acreditar que o estudo existe e que até o viu, ele próprio publicado na citada revista, quando, na realidade, foi apenas induzido a pensar que viu algo que realmente não existe.
Assim, Berta, quando esta pessoa na sua boa fé, conta o que viu a um amigo, este, que já nem viu a falsa publicação, apenas transmite a outros amigos o que o seu amigo, uma pessoa credível e de boa fé, lhe transmitiu. E assim se propaga um disparate. Baseado em quê? No facto de já todos termos escutado rumores de que falar ao telemóvel faz mal e não nos parecer a notícia assim tão absurda. Todavia, agora circula por aí, que um estudo de uma grande farmacêutica provou x e y, o que é absolutamente mentira.
Ora, dirão os que já acreditam nesta “Fake News”:
- A que propósito é que alguém inventaria um estudo destes? Claro que é verdade. (No entanto, amiguinha, só o dizem porque desconhecem que há um grande movimento anti tecnológico no mundo suportado por gente com muito poder e dinheiro).
E é assim que puras mentiras passam a verdades, caríssima. Até existem notícias falsas que nem se preocupam em apresentar uma verdade, algumas apenas estão interessadas em semear a dúvida na cabeça dos outros.
Todavia, minha querida, estas coisas sempre foram usadas no mundo, pelo menos desde que o homem fala. O perigo hoje em dia é a velocidade com que as notícias se espalham, se sucedem e sem verificação de factos ou fontes (porque ninguém tem tempo), se tornam realidades alternativas inteiramente falsas. Para piorar as coisas a internet é um excelente meio de ajudar a aumentar, ampliar e alastrar a chama, o fogo, o incêndio, tornando-o num verdadeiro inferno.
Analisemos agora, à luz desta explicação, Berta, os dois primeiros parágrafos desta carta:
É verdade que António Costa é Primeiro-Ministro.
É verdade que Marcelo Rebelo de Sousa é o nosso Presidente da República,
É verdade que existem gays em Portugal e que por lei não é permitido serem-lhes negados quaisquer direitos, como a outro qualquer cidadão, porque eles são cidadãos de plenos direitos e que a homofobia é condenada em Portugal.
É verdade que Costa e Marcelo são amigos há cerca de meio século.
É verdade que o Correio da Manhã lança muitas manchetes bombásticas e/ou escandalosas.
É verdade que Costa e Marcelo são ambos figuras institucionais.
É verdade que Costa representa neste momento o poder executivo.
É verdade que Marcelo é o garante da supervisão nacional e o zelador do cumprimento constitucional.
É também verdade que ambos defendem o seu direito à sua própria vida privada.
Só é mentira que sejam gays ou que estejam envolvidos em qualquer relação desse tipo, não porque isso é errado ou certo, apenas porque nenhum deles é gay, quanto mais ou dois.
Contudo, minha amiga de tantos anos, não fosse a mentira introduzida tão disparatada e sem qualquer ponta de fundamento, se fosse, por exemplo, que Costa e Marcelo se tinham pegado a sério um com o outro e que Marcelo ia destituir a Assembleia da República, se calhar, algumas pessoas acreditariam que se podia tratar de um facto ou, no mínimo, ficarem na dúvida.
Depois, bastaria essa gente falar na sua dúvida ou certeza a terceiros para o rumor se instalar e começar a ganhar foros de verdade. É tão simples quanto isso. É simples, é medonho e já é usado em todo o mundo com uma leviandade assustadora. Basta lembrar que Putin usou a existência de grupos neonazis na Ucrânia para falar em criar "uma operação militar especial para «desnazificar» o país vizinho”. Podia ter dito a verdade, podia falar que ia invadir a Ucrânia e entrar em guerra aberta com os ucranianos, mas a mentira favorece-o mais do que a verdade e o facto é que há imensa gente boa, mal informada, a acreditar na mentira. E isso é tudo o que importa. Deixo um Beijo de despedida,
Um dia destes, ao publicar no Facebook um cartoon da “Miga, a Formiga”, um membro do grupo de Campo de Ourique, o senhor António Lebre, sugeriu com algum humor que eu devia era falar do racismo e da xenofobia que grassam em Campo de Ourique, principalmente, referia ele, entre os residentes de idade mais avançada que, inversamente aos mais novos, demonstram ainda um elevado grau de intolerância. Chegando a afirmar, querida amiga, que a xenofobia estava bastante enraizada, nas pessoas da velha guarda, contra indianos, retornados, chineses, espanhóis, angolanos, franceses, etc..
Até o Presidente da República afirmou recentemente que: "Não vale a pena negar que há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós". É claro que o presidente, amiga Berta, não se referiu nomeadamente a Campo de Ourique como obviamente o fez o simpático senhor António Lebre, mas tornou-se óbvio que este tema estava na ordem do dia e que por isso mesmo era a melhor altura para se malhar em ferro quente.
Faço aqui um aparte para relembrar-te, cara Berta, que a tradição das apelidadas tias, em Portugal, está intimamente ligada a Cascais. Afinal, era por lá que viviam, em maior quantidade, há muitos anos, pessoas ligadas à nobreza e realeza, bem como os, na altura, novos e bem instalados burgueses da pós-revolução industrial. Juntando-se a esta nata um clero em óbvio compadrio com o antigo regime. Desta mescla nasceram as tias, a simbolizar uma população desligada da dura realidade do país em que viviam. Porém, dando vital importância a coisas supérfluas e de relevância duvidosa.
Ora, Campo de Ourique, minha amiga de há tanto tempo, com os seus 141 anos de história, não tendo herdado esta nata cascalense, decidiu, já lá vão umas boas dezenas de anos, adotar um estilo parecido, devido ao bem-estar económico de uma boa parte dos seus novos residentes nessa época. Foi assim que nasceram as tias (e tios) de Campo de Ourique que, não podendo plagiar a designação cascalense, se contentaram pela designação de Damas e Cavalheiros de Campo D’Ourique, para parecerem mais finos e requintados.
Todavia, paralelamente, muitos dos indivíduos que ergueram o bairro com o seu esforço e suor e os serviçais destas damas e cavalheiros, também se instalaram com as respetivas famílias, pela periferia do bairro que foi, paulatinamente, alargando as suas fronteiras. Estava criada a poção perfeita para a implantação de valores como refere António Lebre, querida amiga, ou seja, para o aparecimento de racismo e xenofobia contra indianos, retornados, chineses, espanhóis, angolanos, franceses, etc.. Um conceito que foi sendo adaptado e alargado consoante as décadas e a fixação destas pessoas no bairro.
É claro que nas referências de António Lebre, minha querida, faltaram ainda os judeus, os ciganos, os descendentes da mistura de, pelo menos, duas raças ou etnias, os negros em geral e não apenas os angolanos, os pobres e deficientes, os drogados do Casal Ventoso e da Meia Laranja, os pedintes e mais todos aqueles que, por um ou outro motivo, não correspondiam aos elevados padrões destas damas e cavalheiros, mas ele apenas estava a exemplificar e não a querer mostrar uma lista completa dos descriminados em Campo de Ourique.
O grave nesta situação toda, Berta, não é a evolução histórica destas vastas formas de xenofobia, racismo e até homofobia, o grande problema é que a consciência dos povos mudou muito neste século vinte e um e que o que era tolerável e normal no passado, devido às mentalidades da época e do contexto, é, aos olhos de hoje, inaceitável e uma verdadeira afronta aos atuais direitos humanos.
Em conclusão, está na hora das Damas e dos Cavalheiros de Campo de Ourique se adaptarem aos tempos modernos, porque hoje em dia somos todos diferentes entre iguais. Ninguém está num patamar superior por ser branco ou rico ou simplesmente idiota. Com isso me despeço, minha querida, recebe um beijo deste teu amigo,
Muito recentemente o jornal online Setenta e Quatro (www.setentaequatro.pt), lançou o seu primeiro número com muitas rúbricas dedicadas a uma análise da extrema direita em Portugal e no mundo. Para além disso, publicou ainda outros artigos e crónicas sobre fascismo, descriminação, racismo, homofobia entre outros fenómenos característicos desse extremo político.
Estou a tentar ver se a minha colaboração pode ser do interesse de ambas as partes ou não e, para isso, já enviei um cartoon a propósito da temática da investigação do primeiro número. Hoje resolvi incluir esta carta como hipotética participação, se disso houver interesse por parte dos editores.
Contudo, pelo que já foi dito no Setenta e Quatro, pareceu-me excessivo mandar mais uma crónica de opinião a bater na extrema direita. Em vez disso, e totalmente enquadrado no tema, decidi incluir nesta carta, minha querida Berta, um poema que faz parte do livro “O Próximo Homem” publicado lançado à estampa pela editora “Poesia Fã Clube” em junho de 2021, de minha autoria. Aqui vai:
"CAI O MEDO"
Cai o medo na cidade
E chamam-lhe noite.
Porém,
O Sol sorri ao Povo intimidado,
Mas para os que tremem
No calor
O eclipse aparente não existe
Pois, pura e simplesmente
Já estão cegos...
E para todos eles
As Trevas são reais...
Cegos de medo,
Sedentos de conforto e segurança,
Amantes do estável e do firme
Porque nada mais há de tão hipnótico...
Eles:
Cegos, sedentos e amantes,
São os condutores
Da noite eterna...
"- O Sol só queima o corpo,
Eu nunca o vi brilhar
Na minha alma..."
Parecem dizer as bocas mudas,
Fechadas na noite,
Cariadas de vontade própria...
Cai o medo na cidade
E chamam-lhe silêncio...
Ninguém ouve, ali, agora,
Os gritos dos amordaçados,
Calados pelo estômago,
Apagados no marasmo da noite
E do silêncio...
Cai o medo na cidade
Mas ninguém, ninguém,
Mesmo ninguém
O parece sentir...
No fundo
Todos somos autistas,
Na noite e no silêncio,
Do vil quotidiano...
O medo não vem no dicionário
É mero gene transmitido...
"- Antes sobreviver do que viver..."
Pensamos todos nós
Sem repararmos
Que o nosso pensamento é viciado...
Somos filhos da noite
E do silêncio...
Cai silenciosa a noite na cidade
E ninguém,
Mesmo ninguém repara
Pois só caiu de noite
E em silêncio...
Gil Saraiva
Espero, querida Berta, que o poema te tenha agradado. Voltarei certamente às nossas cartas brevemente, recebe um beijo saudoso deste teu eterno amigo de todos os dias,
Termino hoje esta minha análise sobre o CHEGA. Antes de mais agradeço que tenhas deixado os teus comentários para o final desta carta. Com efeito, um partido como este, que reúne em seu torno uma quantidade de apoiantes tão diferentes e até divergentes entre si é, por si só, um verdadeiro fenómeno.
Mas não é um partido unido e consistente se lhe retirarmos o líder. Um bom exemplo disso foi o próprio congresso do CHEGA que, sob a ameaça de saída do seu comandante supremo, correu a aprovar as listas por este propostas que tinham sido anteriormente rejeitadas consecutivamente. Estamos, portanto, perante um saco de gatos, com um cão de guarda na porta de saída.
A queda de André Ventura, só por si, acabará por gerar o estilhaçar deste partido numa parafernália de pequenos movimentos, em que cada um puxa o saco para o seu lado. Sem o chefe, os bandos dividem-se nas suas partes e esquecem o benefício do todo que os constituía.
Até este momento o partido Chega é André Ventura e André Ventura é o partido Chega. Isto, mesmo assim, poderia ser e constituir algo de perigoso se a inteligência, o conhecimento, o discernimento e a cultura geral e política do líder fossem algo fora dos padrões aceites como comuns e extravasassem para as margens da genialidade.
Contudo, e para meu alívio, Ventura é apenas um oportunista sem ideias, que navega à vista e que não apresenta qualquer evidência de vir a ter o tão desejado rasgo de génio. Porém, dirão muitos, já reúne 10% das intenções de voto numas eleições legislativas. Com efeito essa é a realidade. Mas achas, amiga Berta, que sabermos que temos 10% de gente desta neste país é verdadeiramente preocupante?
O Partido Comunista Português nem quando tinha 15% dos eleitores portugueses, nas suas hostes, conseguiu implantar uma ditadura do proletariado e isto nos idos tempos do PREC (Processo Revolucionário em Curso), com uma inteligência invulgar como a de Álvaro Cunhal à cabeça e com o apoio da antiga URSS. Ora, nem Ventura é Cunhal, nem os apoios de ventura se comparam à URSS. Por isso, minha querida, deixemos o partido CHEGA implodir, naturalmente, por si mesmo, um destes dias ou quando perder o líder. Tal como aconteceu com o PRD, partido de Ramalho Eanes, quando se viu sem o seu líder.
Por agora basta de um CHEGA que não chega a lugar algum, onde coabitam aqueles que nos interessa saber quantos são e onde estão. Despede-se este teu amigo que muito se lembra de ti, minha querida Berta, com um beijinho, saudosamente,
(discurso de Passos Coelho sobre o candidato do PSD à Câmara de Loures, nomeadamente o Sr. Dr. André Ventura)
Olá Berta,
Continuando a minha narrativa sobre o suposto perigo do crescimento do partido de André Ventura, que devo encerrar amanhã, espero deixar clara a ideia que tenho sobre ele. Com efeito, não consigo ver onde está o perigo. Dizem uns que em seu redor se reúnem os racistas, muitos fascistas, os xenófobos e os homofóbicos, entre outras categorias de gente de valores e princípios intoleráveis neste fim do primeiro quartel do século XXI.
Não duvido minimamente da possível veracidade destas afirmações, contudo, e isso é importante, elas não fazem parte do perfil ideológico que consta no programa partidário em causa. Essa ideia advém, principalmente, das posições concretas que vamos vendo Ventura a tomar sobre situações específicas da atualidade política.
Com efeito, basta analisar a evolução, nestes curtos dois anos de existência, do programa do partido, para termos a certeza que este se desenvolve e expande mais pelas oportunidades e oportunismos, do que por ideias próprias bem alicerçadas e cimentadas.
O CHEGA congrega e arrebanha descontentes, em todas as áreas. Venham eles de que partido ou tendência vierem são todos bem-vindos ao polvo aglutinador. Sejam eles os militaristas, os defensores da segurança como um valor que se sobrepõe à liberdade e dos gangues organizados de gente sem caráter, mas também dos tais saudosos do fascismo, dos preconceituosos relativamente a algo, onde encaixam os racistas, os xenófobos e os homofóbicos, entre outros, como os que acreditam que o lugar da mulher é entre a cozinha e a cama e que a igualdade de género é uma história mais fantasiosa do que a da própria Carochinha.
Com efeito, antes de me despedir até amanhã, espero sinceramente, minha querida amiga Berta, que estejas a acompanhar o meu raciocínio e que não julgues o que digo antes de eu terminar a próxima carta. Despede-se saudoso, este amigo sincero, com um abração muito virtual,
Ao contrário de muitos daqueles que comandam a nossa vida política, daqueles que aspiram ao poder, dos comentadores e analistas políticos e de muitos cronistas, eu, que gosto muito de pensar por mim, não considero que um partido como o CHEGA seja perigoso. Nem sequer acho que constitua uma ameaça à nossa forma de estar, de ser e de viver ou ainda que o mesmo possa estar ferido de qualquer inconstitucionalidade.
Com efeito, no meu modesto entender, o CHEGA é um partido de direita (uma direita muito à direita) que defende, bem no âmago dos seus militantes e apoiantes, um regresso a uma espécie de Salazarismo requentado, sem o brilhantismo político e estratégico de Salazar.
Se o antigo ditador estivesse na génese deste partido seria coerente dizer que o elefante pariu, tardiamente, um hámster, já dentro da rodinha e a exercitar as patitas enquanto a mesma gira e volta a girar. É mesmo assim que vejo este grupo de gente que se aglomerou à volta de André Ventura.
Também não me admiro muito de ver o PSD, de Rui Rio, a ver com bons olhos possíveis alianças à sua direita, afinal muitos dos antigos Barões dos Sociais Democratas e alguns dos Monárquicos do PS, que tentaram, e ainda tentam a todo o custo, que os filhos lhes sucedam nos lugares antes ocupados pelos seus monárquicos assentos, só não mudam para lá por terem vergonha de assumir a sua verdadeira matriz familiar e dinástica.
Fosse André Ventura um líder com os tomates de Pedro Passos Coelho e tivesse ele o nível cultural e intelectual de Diogo Freitas do Amaral e a história seria contada de forma bem diferente daquela que leremos daqui a uns anos sobre o CHEGA.
Amanhã continuarei esta minha análise, todavia, por hoje, este teu amigo despede-se com um beijinho carinhoso, sempre ao teu dispor, caso necessites de ajuda ou de um ombro amigo,