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Alegadamente

Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente correto.

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Carta à Berta nº. 529: O Que Se Passa em Campo de Ourique - Entrevistas à Mesa do Café - I - Mamma Mia!

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Olá Berta,

Escrevo-te para te falar sobre “O Que Se Passa Em Campo de Ourique” na rúbrica que denominei de “Entrevistas à Mesa do Café”. Hoje dedico a minha atenção sobre a “Mamma Mia” a única Geladaria Italiana de Campo de Ourique com fábrica e laboratório próprios em todo o bairro.

No rescaldo da pandemia a Mamma Mia é mais um daqueles negócios que tenta sobreviver ao fecho de portas, fruto das medidas impostas pelo Governo de Costa, por intermédio da DGS. Passar mais de um ano sem poder manter a sua normal atividade comercial, é uma barra muito pesada, para uma atividade de formato familiar e artesanal, que depende totalmente das duas únicas almas que gerem e representam a empresa.

Foi na esplanada da Tentadora que, numa destas tardes, me sentei com o senhor José Perdigoto, o elemento português deste duo, para a “Entrevista à Mesa do Café”. Apaixonado por um bairro onde vive já lá vão trinta anos, era um sonho antigo, deste homem de 53 anos, poder um dia investir as suas poupanças no bairro que o formatou com adulto e onde sempre foi feliz.

A oportunidade apareceu em 2017 quando, devido a um acaso feliz, a sua vida se cruzou com a de um italiano, em turismo pelo nosso país. O italiano vero, Natale Giovanni Tassitani, nascera na Cantábria italiana, na ponta da bota, 52 anos antes, no decorrer do mês de dezembro. Devido ao mês de nascimento os progenitores decidiram chamá-lo de Natal (Natale, em italiano). Ora, segundo fiquei a saber, Natale apaixonou-se pelo nosso país e muito em particular pelo nosso bairro.

Palavra puxa palavra e a amizade entre Zé e Natale cresceu rapidamente. O turista acidental tornou-se repentinamente emigrante e, no mês de julho de 2017, abriam juntos a Mamma Mia, a única geladaria italiana, reforço, com laboratório e fabrico próprio de Campo de Ourique.

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O Zé entrou com a maioria do capital e Natale com o conhecimento e o trabalho. Claro que, sempre que é necessário, o Zé arregaça as mangas e dá uma ajuda ao seu sócio. Contudo, não causando nenhum espanto, a alma da Mamma Mia é genuinamente italiana e proveniente de um milagre chamado Natal.

Os sorvetes e gelados da Mamma Mia fazem-me lembrar facilmente o início dos famosos Gelados Santini, na linha de Cascais, na altura em que a mestria italiana de Santini e a confeção totalmente artesanal, alicerçada na sabedoria italiana, os tornavam um produto único em toda a área da zona de Lisboa e Vale do Tejo, antes da ganância e da propagação da marca Santini, por diversas lojas e espaços, fazerem diluir a mestria artesanal do criador e se perder o requinte único da casa mãe.

A Mamma Mia não é fácil de encontrar, sendo uma loja de rua não é totalmente visível para quem sobe, pelo lado direito, a Rua Saraiva de Carvalho até ao número 147. Com efeito, o espaço está localizado no acesso pedonal que faz a ligação, por entre os prédios, com a Rua do Patrocínio, até à pastelaria Maria Farinha. Esta zona pedonal entre ruas, é designada pelo nome de Galeria Campo de Ourique, e a loja 3, onde se situa a geladaria, é logo a primeira à esquerda de quem entra neste acesso, pelo 147 da Rua Saraiva de Carvalho. O telefone é o 213 970 628.

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Mas o que faz realmente lembrar os antigos Gelados Santini na Mamma Mia é todo o carinho, amor e mestria que Natale põe na confeção artesanal dos mesmos. Um saber italiano tradicional com uma história muito antiga. Assim, sejam sorvetes (feitos com água e frutas frescas do dia) ou gelados (com leite, frutos secos ou café), é voluptuoso poder degustar as delícias da Mamma Mia. No inverno os crepes são outra iguaria do espaço, mas, nesta época, sejam batidos de fruta, gelados ou sorvetes o importante é ter-se a certeza da deliciosa qualidade e do genuíno sabor dos produtos.

Os sabores clássicos da geladaria italiana, seja o pistáchio, a avelã, o chocolate, a nata, o café, a manga, o coco, o morango, o ananás, a framboesa ou a noz ou o caramelo salgado, o arroz doce, o creme de ovo, a abóbora ou o requeijão, que são as variedades móveis da geladaria, contribuem, em conjunto, para a festa do palato de todos os clientes. Mas se, por mero acaso, alguém for apreciador de café não se deve sair da Mamma Mia sem experimentar um Affogato, que é algo de ir às lágrimas pois, efetivamente, a bola de gelado afogada em café expresso desperta sensações sensoriais incríveis que eu, pessoalmente, desconhecia de todo. Aquilo é uma iguaria ímpar verdadeiramente digna dos deuses.

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Agora, se não tem tempo para ficar na geladaria a degustar calmamente o seu gelado, a Mamma Mia tem umas embalagens de esferovite, de diferentes tamanhos, para que se possa, uma vez chegado a casa, tirar partido da mestria de Natale no conforto do lar.

Outro detalhe delicioso é poder-se observar, se houver vontade e tempo, a confeção das diferentes iguarias, através das vitrines da montra e da loja, que dão para o laboratório e fábrica de confeção. Em termos de conceito e transparência acho que a geladaria Mamma Mia é pioneira, em absoluto, nesta faceta e que vale o tempo empregue na observação desta que é verdadeira arte culinária.

Se voltares a Campo de Ourique, querida Berta, tenho que te levar à Mamma Mia. Ela, por si só, é suficiente para se ter ciúmes de não se morar em Campo de Ourique. Por hoje é tudo, despeço-me com o costumeiro beijo de até à próxima, este teu amigo,

Gil Saraiva

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Carta à Berta nº. 528: O Que Se Passa em Campo de Ourique - Entrevistas à Mesa do Café - I - Mamma Mia!

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Olá Berta,

Escrevo-te para te falar sobre “O Que Se Passa Em Campo de Ourique” na rúbrica que denominei de “Entrevistas à Mesa do Café”. Hoje dedico a minha atenção sobre a “Mamma Mia” a única Geladaria Italiana de Campo de Ourique com fábrica e laboratório próprios em todo o bairro.

No rescaldo da pandemia a Mamma Mia é mais um daqueles negócios que tenta sobreviver ao fecho de portas, fruto das medidas impostas pelo Governo de Costa, por intermédio da DGS. Passar mais de um ano sem poder manter a sua normal atividade comercial, é uma barra muito pesada, para uma atividade de formato familiar e artesanal, que depende totalmente das duas únicas almas que gerem e representam a empresa.

Foi na esplanada da Tentadora que, numa destas tardes, me sentei com o senhor José Perdigoto, o elemento português deste duo, para a “Entrevista à Mesa do Café”. Apaixonado por um bairro onde vive já lá vão trinta anos, era um sonho antigo, deste homem de 53 anos, poder um dia investir as suas poupanças no bairro que o formatou com adulto e onde sempre foi feliz.

A oportunidade apareceu em 2017 quando, devido a um acaso feliz, a sua vida se cruzou com a de um italiano, em turismo pelo nosso país. O italiano vero, Natale Giovanni Tassitani, nascera na Cantábria italiana, na ponta da bota, 52 anos antes, no decorrer do mês de dezembro. Devido ao mês de nascimento os progenitores decidiram chamá-lo de Natal (Natale, em italiano). Ora, segundo fiquei a saber, Natale apaixonou-se pelo nosso país e muito em particular pelo nosso bairro.

Palavra puxa palavra e a amizade entre Zé e Natale cresceu rapidamente. O turista acidental tornou-se repentinamente emigrante e, no mês de julho de 2017, abriam juntos a Mamma Mia, a única geladaria italiana, reforço, com laboratório e fabrico próprio de Campo de Ourique.

 

O Zé entrou com a maioria do capital e Natale com o conhecimento e o trabalho. Claro que, sempre que é necessário, o Zé arregaça as mangas e dá uma ajuda ao seu sócio. Contudo, não causando nenhum espanto, a alma da Mamma Mia é genuinamente italiana e proveniente de um milagre chamado Natal.

Os sorvetes e gelados da Mamma Mia fazem-me lembrar facilmente o início dos famosos Gelados Santini, na linha de Cascais, na altura em que a mestria italiana de Santini e a confeção totalmente artesanal, alicerçada na sabedoria italiana, os tornavam um produto único em toda a área da zona de Lisboa e Vale do Tejo, antes da ganância e da propagação da marca Santini, por diversas lojas e espaços, fazerem diluir a mestria artesanal do criador e se perder o requinte único da casa mãe.

A Mamma Mia não é fácil de encontrar, sendo uma loja de rua não é totalmente visível para quem sobe, pelo lado direito, a Rua Saraiva de Carvalho até ao número 147. Com efeito, o espaço está localizado no acesso pedonal que faz a ligação, por entre os prédios, com a Rua do Patrocínio, até à pastelaria Maria Farinha. Esta zona pedonal entre ruas, é designada pelo nome de Galeria Campo de Ourique, e a loja 3, onde se situa a geladaria, é logo a primeira à esquerda de quem entra neste acesso, pelo 147 da Rua Saraiva de Carvalho. O telefone é o 213 970 628.

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Mas o que faz realmente lembrar os antigos Gelados Santini na Mamma Mia é todo o carinho, amor e mestria que Natale põe na confeção artesanal dos mesmos. Um saber italiano tradicional com uma história muito antiga. Assim, sejam sorvetes (feitos com água e frutas frescas do dia) ou gelados (com leite, frutos secos ou café), é voluptuoso poder degustar as delícias da Mamma Mia. No inverno os crepes são outra iguaria do espaço, mas, nesta época, sejam batidos de fruta, gelados ou sorvetes o importante é ter-se a certeza da deliciosa qualidade e do genuíno sabor dos produtos.

Os sabores clássicos da geladaria italiana, seja o pistáchio, a avelã, o chocolate, a nata, o café, a manga, o coco, o morango, o ananás, a framboesa ou a noz ou o caramelo salgado, o arroz doce, o creme de ovo, a abóbora ou o requeijão, que são as variedades móveis da geladaria, contribuem, em conjunto, para a festa do palato de todos os clientes. Mas se, por mero acaso, alguém for apreciador de café não se deve sair da Mamma Mia sem experimentar um Affogato, que é algo de ir às lágrimas pois, efetivamente, a bola de gelado afogada em café expresso desperta sensações sensoriais incríveis que eu, pessoalmente, desconhecia de todo. Aquilo é uma iguaria ímpar verdadeiramente digna dos deuses.

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Agora, se não tem tempo para ficar na geladaria a degustar calmamente o seu gelado, a Mamma Mia tem umas embalagens de esferovite, de diferentes tamanhos, para que se possa, uma vez chegado a casa, tirar partido da mestria de Natale no conforto do lar.

Outro detalhe delicioso é poder-se observar, se houver vontade e tempo, a confeção das diferentes iguarias, através das vitrines da montra e da loja, que dão para o laboratório e fábrica de confeção. Em termos de conceito e transparência acho que a geladaria Mamma Mia é pioneira, em absoluto, nesta faceta e que vale o tempo empregue na observação desta que é verdadeira arte culinária.

Se voltares a Campo de Ourique, querida Berta, tenho que te levar à Mamma Mia. Ela, por si só, é suficiente para se ter ciúmes de não se morar em Campo de Ourique. Por hoje é tudo, despeço-me com o costumeiro beijo de até à próxima, este teu amigo,

Gil Saraiva

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Carta à Berta nº. 112: Série: a Arte de Bem Comer em Campo de Ourique. 3) Dali, Cozinha Surreal

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Olá Berta,

Deixei para hoje um restaurante e bar, quase pub, que nasceu em novembro de 2019, em Campo de Ourique. Estou a falar de um espaço, anteriormente ocupado pelo Túnel 16, snack-bar e restaurante, onde, agora, uma nova marca se assume como um dos mais inovadores e admiráveis espaços de restauração em toda a cidade de Lisboa.

A decoração, minha saudosa amiga, a lembrar velhos tempos, é paradoxalmente refrescante. O jogo de ornamentação varia entre espelhos, discos e capas de vinil, protegidas do ambiente por um acrílico transparente ou molduras com vidro frontal, que facilitam a limpeza e manutenção das paredes primorosamente alindadas, dando à limitada área de apenas 24 lugares sentados, uma dimensão que esta, efetivamente, não tem. É, portanto, altura de entrar no terceiro restaurante desta minha seleção de restaurantes do bairro.

Série: a Arte de Bem Comer em Campo de Ourique.

3) Dali, Cozinha Surreal:

O espaço culinário mais original de Campo de Ourique.

Estou, repito, a falar do Dali, Cozinha Surreal, na Rua Infantaria 16, no número 43, a pouco mais de 20 metros da Rua Ferreira Borges, mesmo em frente ao Quartel de Campo de Ourique, à direita de quem sobe, em direção à Rua Silva Carvalho. O local é notoriamente digno de elogios, mas, cara Berta, o que mais surpreende, não é o bigode, à Dali, de um dos coproprietários e barman do recinto, o senhor Victor Cavalheiro, um verdadeiro gentleman na arte de bem servir, mas o menu surreal com que somos brindados, de uma imaginação como não me lembro de ver outra.

É que, se os preços da carta de bar visam afastar, logo à partida, clientes de fraco nível económico, a ementa apresenta valores acessíveis e pensados para nos surpreender, deliciar o palato e confortar o estômago com as iguarias apresentadas.  São 8 as regiões do globo contempladas em outros tantos pratos no menu.

Entre a seleção de comidas do Brasil apresentada encontramos a “Moqueca Brasileira de Peixe e Camarão”, do Oriente aparece o “Tartar de Salmão Maçaricado” e dos Estados Unidos da América podemos saborear as famosas “Asas de Frango Picantes”. Depois de Itália aparece o “Carpaccio de Vitela”, da vizinha Espanha é sugerido encomendar o “Polvo à Galega”, já do país dos mestres da culinária, ou seja, de França, vem o “Boeuf Bourguignon”. Por fim, as mil e uma noites da Arábia suportam um “Quibe Vegan de Abóbora e Quinoa”, bem dentro dos teus gostos, querida Berta, enquanto, de Portugal, não se pode perder o “Pica-Pau na Panelinha”.

Mas há mais, muito mais, a “Picanha Brasileira” um bom naco alto e malpassado de carne suculenta e deliciosa, o “Cachorro Quente” e o “Hambúrguer Dali”, ambos de inspiração americana, o “Camarão no Varal” das terras de Shiva, as espanholas “Gambas al Aguillo” ou o “Presunto Ibérico Genuíno”, o prato italiano de “Duo de Bruschettas de Pomodoro e Brie com Parma”, as francesas “Ostras Gratinadas” e o tradicional “Bacalhau à Gomes de Sá”, feito de forma irrepreensível.

Posso ainda destacar-te, cara amiga, como entrada os “Corações de Frango Grelhados” inspirado em Terras de Santa Cruz, as sobremesas “Brownie de Nozes” com gelado, uma tradição americana, a “Cartola” brasileira, de banana e queijo, ou o “Queque de Cacau” e o “Bolo de Rolo”.

A cozinha, aberta de segunda a sábado, com o mesmo horário do estabelecimento, do meio-dia à meia-noite e ainda aos domingos do meio-dia às 17 horas, tem num duo feminino o segredo das iguarias apresentadas, ambas sócias do Dali, ambas vindas do Brasil, Jaqueline Leite e a chef Carol Silva.

Os vinhos de reserva têm todos rótulo português e são de curadoria especial da Wine Concept, de Lisboa. Terias muito que provar ali, Berta, tu que és uma fã incondicional do vinho tinto. Todavia, voltando ao Dali, o restaurante faz, desta forma, um esforço em possuir uma adega que represente os principais vinhos de todas as regiões do país, com uma carta pronta a proporcionar excelentes descobertas aos apreciadores, principalmente, no que aos vinhos tintos diz respeito.

Contudo, aqui ficou-me a dúvida, pois sei que o sócio Tavinho Viera, é o responsável pelas opções vinícolas do Dali, estará este senhor também ligado à Wine Concept, deixo essa descoberta para os mais curiosos, uma vez que o que aqui me interessa é apenas e só aquilo que, como cliente, consigo desfrutar numa casa.

A não perder a recente criação da “Happy Hour” que se inicia pelas 17 horas. Caso o cliente não tenha preocupações económicas, recomendo ainda que não deixe de beber o “Cognac Especial” da casa, um “Camus” de ir às lágrimas e chorar por mais. Antes que me esqueça, recomendo a quem aqui deseje vir, principalmente, às horas das refeições, que faça marcação pois os lugares, como já referi, não são abundantes. Basta ligar para o número 966 259 945 e dizer o dia, hora e quantas pessoas são.

Se a habilidade e mestria das cozinheiras Jaqueline e Carol, é fundamental para a genialidade da casa, o atendimento, serviço e simpatia de Victor, um vero Cavaleiro feito Dali, é, sem qualquer margem para dúvida, o maior segredo daquele que considero ser, à distância, o espaço culinário mais original, desconcertante e arrojado de Lisboa.

Tipo: Especialidades / Cozinha do Mundo

Aberto: Todos os dias das 12 às 24 horas

Fecha: Domingo depois das 17 horas.

Preço: Restaurante: Acessível / Bar: Puxado

Classificação Única no Género: 5 Estrelas

Termino por aqui o meu discurso. Julgo que quando vieres a Lisboa, minha querida amiga, desejarás passar pelo Dali. Despeço-me com um beijo, este que não te esquece e muitas saudades sente,

Gil Saraiva

 

 

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