Carta à Berta: Férias na Fuzeta
Olá Berta,
Férias, férias e mais férias. Estou aqui na Fuzeta, minha amiga, e chegado ontem aqui fiquei a saber que te ias ausentar. Pena que logo agora não estejas por cá. Podias ter sido uma grande ajuda nas minhas escolhas gastronómicas diárias e sempre púnhamos a conversa em dia ao vivo e a cores.
Todavia a vida é mesmo assim. Por mais que se tente nem sempre as coisas acontecem exatamente como se desejam. Haverá, por certo, outra oportunidade mais tarde. Vim, conforme te tinha dito para um alojamento local. Por sorte trata-se da casa de uma amiga de juventude, pois de outro modo ser-me-ia impossível despender a verba necessária para o alojamento. Não que seja caro. Efetivamente não é, porém eu é que estou a ganhar pouco.
Não sei se soubeste aqui na vila, mas aqui não há Covid. Nem um único caso ativo para assustar a população. O que é engraçado porque, entre alguns turistas e residentes, temos não só os filhos da terra, como marroquinos, ingleses, franceses, dinamarqueses, alemães, suecos, espanhóis e italianos por aqui a passear.
Hoje não me vou alargar mais, quero ir dar mais uma voltinha que a de ontem, à chegada, foi curta. Deixo-te um grande beijo de saudades, este teu amigo de sempre,
Gil Saraiva