Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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Finalmente começaram os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ainda hoje estamos no primeiro dia de provas e já podemos aplaudir o legado dos Jogos. Mais do que todas as provas que biliões de pessoas acompanham no mundo inteiro o maior legado será ver Paris com o rio Sena despoluído ao fim de 101 anos de estarem proibidos os banhos ou a natação nas suas águas. Um feito que, se for alcançado, trará à capital francesa uma muito melhor qualidade ambiental, minha cara confidente.
Mesmo que as provas de natação dos Jogos não recebam luz verde para se realizarem no Sena (o que é algo que só se saberá no próprio dia ou nos dias anteriores) a verdade. Minha querida, é que o Sena está em condições em 2025, pois o governo francês não quer deitar fora os 1,5 bilhões de euros gastos até ao momento.
No que diz respeito aos Jogos Olímpicos propriamente ditos até 11 de agosto todas as provas serão disputadas. Este ano, amiguinha, Portugal leva 75 atletas e tem esperança de conseguir 4 medalhas olímpicas. Pelo menos é essa a convicção do nosso comité olímpico. As minhas expetativas são, contudo, mais baixas. Se conseguirmos só que seja uma medalha de bronze já festejarei efusivamente. Na realidade, tirando o futebol, o Estado quase que não aposta no desporto nacional e, sendo assim, não há como esperar por milagres.
Se, por força de um destino superior, Berta, chegarmos a uma medalha de ouro, garanto que celebrarei como se tivéssemos ganho um mundial de futebol. As dificuldades que os nossos atletas enfrentam atualmente são mesmo quase impossíveis de ultrapassar. Para os nossos governos deste século XXI apostar em cultura e desporto é apenas investimento de fachada, nada de estrutural é feito ou pensado a médio e longo prazo. É pena, mas é o país que temos. Vivam os Jogos Olímpicos, viva o desporto, viva a cultura. Despeço-me com um beijo,
Espero que o dia te esteja a correr de feição. Pelo que li nas notícias o clima tem estado favorável e ameno em quase todo o país. Até o vento virou brisa, que sopra apenas para pentear as árvores, as que mantêm a folhagem o ano inteiro, como se as quisesse compensar das maldades dos últimos 15 dias em que andou depressivo.
Pelo que me disseste, ao telefone, queres aproveitar estes meus momentos de boa disposição, de maior sensibilidade e de mais alegria, para saberes o que eu penso sobre o amor. Ora bem, minha amiga, não sou de grandes teorias nesse campo, aliás, prefiro sem qualquer dúvida dar provas dele, quando tal se mostra necessário, do que me pôr com majestosas dissertações sobre o tema. A outra alternativa que uso, na aproximação a este tópico, é a poesia.
Contudo, não sou pessoa de virar costas aos desafios, ou de mudar de assunto sem dizer o que penso e avançar com uma opinião porque, quando me pedem uma abordagem sobre algo, é por realmente haver curiosidade em saber o que eu penso sobre esta ou outra problemática, qualquer que ela possa ser. No caso concreto, eu até tenho uma teoria bem definida e sou dos que pensam que os géneros feminino e masculino têm diferentes formas de atingir esse sentimento. Porém, embora seja um processo em constante evolução, não deixa de ser a minha Teoria do Amor.
TEORIA DO AMOR
Parte I – AS ALMAS GÉMEAS
A) Noção. Objetivo. Quantidade. Busca. Caminhos. Alvos.
1) Noção: o que é uma alma gémea e quantas existem? Segundo a minha teoria, que contraria o pensamento corrente de que: para cada pessoa apenas existe uma outra que, se descoberta atempadamente, pode ser a sua alma gémea, eu penso exatamente o oposto. Vamos por partes.
2) Objetivo: uma alma gémea é aquela pessoa com a qual podemos partilhar uma existência, em total harmonia, sentindo-nos envoltos numa espécie de casulo de perfeita simbiose e entendimento.
3)Quantidade: Cada ser humano tem no mundo cerca de 155 mil e 62 almas gémeas possíveis. Mas este não é um número para se reter.
a) Busca: com efeito, há que ter em conta o universo de cada um, a área geográfica que se cobre durante a vida e os fatores externos.
b) Caminhos: dou-te uns exemplos: as diferentes histórias locais, regionais e nacionais, os fatores culturais, políticos, religiosos, sociais, sociológicos, antropológicos e mais o facto de a disparidade de idades entre 2 almas gémeas só excecionalmente ultrapassar os 20 anos de diferença entre elas, faz com que a quantidade de almas gémeas possíveis de entrar seja, de facto bastante mais reduzido.
4. Alvos: tudo contabilizado, e escuso-me de te aborrecer com os algoritmos usados, permite-me concluir que apenas temos 10 almas gémeas durante a nossa vida para descobrir.
B) Para que servem?
1) Exemplos: nada melhor do que exemplificar para se explicar esta questão: Cada parafuso tem um tipo de porca que lhe serve na perfeição. Quando me refiro a um “tipo” não estou a dizer que é apenas uma, podem ser várias. No caso das almas gémeas estas são anilhas de rosca dificílimas de encontrar.
2) Resultado: quando se encontram, rosca e parafuso, formam um par funcional perfeito, na compreensão, no carinho, no respeito mútuo, na solidariedade e mais importante que tudo, no amor que sentem de forma mútua e absoluta.
C) O que é o Amor na perspetiva das Almas Gémeas?
O Amor é o conjunto de vivências partilhadas por 2 almas gémeas, desde o momento em que se encontram pela primeira vez até que se separem. Se forem almas gémeas puras a separação apenas acontece com o falecimento de uma das 2.
D) Como se distingue uma alma gémea pura de uma impura?
1) Alma Gémea Pura: aquela que só se separa do seu par única e exclusivamente se este morrer.
2) Alma Gémea Impura: trata-se de uma falsa alma gémea. Muitas vezes o par confunde atração, arrebatamento, paixão, frenesim, entusiasmo, até sexo, com a compatibilidade absoluta entre 2 almas gémeas. Mas, ao fim e ao cabo, no final descobrem (uma delas ou ambas), que tudo não passou de um enorme erro de casting e nada mais.
Gostaste, Berta? Esta é a primeira parte da minha teoria do amor. A que explica as almas gémeas em si mesmas. Quantas há, quais as hipóteses de se encontrarem e o que é preciso para que tudo resulte. Na carta de amanhã, envio-te a segunda parte da minha teoria. Nessa vou-te responder à questão: o que é o amor? Será uma resposta num sentido bem mais lato que que aqui expliquei. Uma resposta sem pontos nem alíneas, apenas com alguns parágrafos, para que entendas o que penso sobre o tema.
Deixo-te um beijo, saudades e muito carinho, este que não te esquece,
Estou cansado de todos os dias te vir falar em coisas menos positivas ou mesmo em totais desgraças. Eu sei que é importante estarmos informados, mas esta coisa, tão portuguesa, dos desgraçadinhos e dos coitadinhos, não faz realmente o meu estilo. Por isso, hoje, vamos virar o bico ao prego.
Soube ontem, através de uma reportagem num dos noticiários da RTP, que Portugal foi mais uma vez premiado. Desta vez com um galardão atribuído anualmente ao “Melhor Restaurante da Europa”.
Deves estar a pensar que o prémio é atribuído pela marca do fabricante francês dos pneus Michelin, André Michelin, o tal que em 1900 iniciou a edição de 2 revistas de turismo, para promover o turismo automobilístico, na vertente de hotelaria e gastronomia, que são as publicações de capa vermelha, e na vertente de património natural e cultural de cada região, publicadas com capa verde, para premiar os melhores, entre os melhores, na hotelaria e restauração ou na natureza e cultura com 1, 2 ou 3 estrelas. Enganas-te, minha querida Berta.
Este não é um prémio de uma empresa para outras, com critérios, que geram regras e espartilhos, para os premiados, se quiserem manter os seus galardões ao longo do tempo. Nada disso, este prémio não interfere em nada com a essência e natureza do premiado, apenas lhe reconhece o mérito, entregando-lhe aquele que é o coroamento de excelência de um restaurante. O galardoado torna-se rei, por um ano, e a coroa é entregue a um restaurante em toda a Europa, nesse mesmo ano.
Assim aconteceu este ano com a atribuição de Melhor Restaurante da Europa ao “Rei dos Leitões” na Mealhada.
O prémio é atribuído pelo Conselho Europeu de Confrarias Vínicas e Gastronómicas, que incluí 14 galardões em diferentes categorias. Por exemplo, o jornalista da TVI, Paulo Salvador recebeu, também este ano, o Prémio de Melhor Jornalista Europeu de Gastronomia, 2019.
Já no campo dos empreendimentos turísticos foi o Zoomarine o vencedor, recebendo o prémio de Melhor Empreendimento Turístico da Europa, 2019. No que se refere à atribuição do melhor produto gastronómico artesanal o prémio foi atribuído, em simultâneo a 3 produtos, sendo que um deles é português e da zona de Leiria. Assim, ganharam a “Morcela de Arroz”, a “Terrine de Volailles aux Marrons de Redon”, de França, e a “Tarte au Crastofé” da Bélgica, partilhando o Prémio de Melhor Produto Artesanal Gastronómico de 2019.
Por outro lado, Rita Cabral, atualmente Chef em Macau, repartiu com o Chef italiano Domenico Longo o Prémio de Melhor Chef Europeu, 2019. Já o Restaurante “Mato à Vista”, em Paderne no Algarve, recolheu o troféu de Melhor Restaurante Nacional, 2019, que premeia apenas um restaurante nesta categoria entre os países participantes.
Como vês, minha amiga, guardado está o bocado para quem o há de comer. Despeço-me enviando-te um saudoso beijo gratinado, este teu amigo,