Este blog inclui os meus 4 blogs anteriores: alegadamente - Carta à Berta / plectro - Desabafos de um Vagabundo / gilcartoon - Miga, a Formiga / estro - A Minha Poesia. Para evitar problemas o conteúdo é apenas alegadamente
correto.
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“Quem quer que TAP o Sol com a peneira, cedo ou tarde verá que fez asneira.” Este podia ser um ditado absolutamente luso e moderno dos tempos modernos. Porque, minha querida amiga, depois de muita polémica e confusão, todos entendemos que toda a polémica que tem envolvido a nossa companhia aérea afinal não passam de “Guerras de Alecrim e Manjerona”.
Em resumo, Bertinha, existe apenas uma catrefada de gente baixinha e de duvidosa formação moral a tentar pôr-se em bicos dos pés, sem se importar minimamente com o interesse nacional, com a nossa companhia de bandeira ou com a economia do país.
Os idealistas da famosa comissão de inquérito, cara Berta, estão mesmo sem saberem bem o que fazer. Esperavam encontrar uma teia de corrupção profunda e mafiosa e, ao fim e ao cabo, tudo não passa para além de jogos de protagonismo, de tricas entre fações e tricas entre elementos do partido do poder e de mais uma mão cheia de idiotas em bulhas infantis entre figuras partidárias do nosso espectro político, onde duas senhoras se tentam esquivar por entre os pingos de uma chuva venenosa.
Eu até entendo as damas, minha amiga, as senhoras, vendo-se envolvidas no labirinto dos interesses dos mesquinhos intervenientes, tudo fizeram para sobreviver nestas águas pantanosas, tentando atravessar a neblina cerrada onde ventos ridículos criam tornados absurdos que se importam pouco ou nada com a sobrevivência da nossa companhia aérea de bandeira.
Por incrível que possa parecer, minha querida, mesmo tendo em conta a infantilidade incompreensível das atitudes dos diferentes intervenientes políticos na companhia, a TAP conseguiu apresentar resultados tão positivos que, por si só, foram capazes de deixar de boca aberta os gestores de outras companhias aéreas estrangeiras.
Possivelmente, no fim dos inquéritos, das comissões e das atuações embaraçosas da classe política, depois do vento amainar e do pó por fim assentar, cara amiga, a companhia será realmente privatizada porque já se tornou claro que a posição estratégica que ocupa no cenário internacional, faz da TAP uma companhia condenada ao lucro e ao sucesso se gerida de modo minimamente competente.
Conforme pudeste ler, Berta, não foi preciso aqui nomear ninguém, para que tu, que tens acompanhado esta comissão, entendas claramente o que eu acabei de dizer. O importante é deixar os profissionais gerirem a companhia, depois tratem da venda e depois trata-se apenas de esquecer a triste figura intriguista e pequenina que muitos dos intervenientes fizeram perante o país. Deixo um beijo,
Não sei se já ouviste falar de Stephanie Gregory Clifford, é provável que não, porque o nome artístico desta senhora que se diz atriz é Stormy Daniels. A estrela pornográfica de muitos filmes de esconder por casa, com quem Donald Trump se envolveu na altura daquela campanha que o levou a chegar à Casa Branca.
Não penses, minha querida, que Donald “Macho Man” Trump se preocupa com o seu envolvimento com uma prostituta, nada disso, ele acha que esta não só lhe eleva o ego como toda a sua balofa masculinidade. A própria atriz, de 44 anos considera que Trump, agora a dois meses e sete dias de celebrar os seus 77 anos, não deveria ser condenado por questões relacionadas com os pagamentos de silêncio que o Presidente lhe entregou, por isso não ser um crime “digno de prisão”.
"Não acho que os seus crimes contra mim sejam dignos de prisão", referiu a mulher, de 44 anos, em declarações a Piers Morgan no seu programa TalkTV.
Esta insuspeita vítima do viril Presidente, cara Berta, horas depois de o antigo líder norte-americano ser acusado formalmente, acabaria por dizer enigmaticamente que "qualquer que seja o resultado desta acusação, haverá mortes". Não sei a que se referia a dama, mas talvez estivesse a falar dos chatos do Ministério Público.
Donald Trump foi a tribunal declarar-se inocente das 34 acusações de falsificação de registos comerciais de que é acusado e terá outra audiência em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a 4 de dezembro deste mesmo ano, porém, minha querida, parece indiferente às acusações.
De acordo com os especialistas, citados pela Reuters, a haver um julgamento, este pode demorar mais de um ano para acontecer. Stormy Daniels, quando questionada sobre se testemunharia em tribunal, garantiu a sua presença, embora sem confessar publicamente que este passeio pela ribalta política a está a fazer arrecadar mais dólares do que pintelhos teve em toda a sua vida.
Não se referindo à imensa procura dos seus vídeos artísticos por parte do público masculino, onde, segundo consta, toca eximiamente trombone, com a mestria de quem conhece bem o instrumento, ela afirma no entanto que: "Não tenho nada a esconder. Sou a única que tem vindo a dizer a verdade". Com efeito, devido à sua vasta atividade filmográfica, ela é unanimemente reconhecida como alguém que já não tem mesmo nada que possa encobrir.
Na entrevista a atriz afirmou que não pagou nenhuma parte do montante que foi condenada a pagar aos advogados de Trump, por um caso de difamação, e que dizem respeito, na sua maioria, a honorários. Questionada sobre se preferia ir para a prisão a pagar este montante, minha doce amiga, ela respondeu: "Completamente... não vim até aqui para recuar e dar-lhe dinheiro".
Contudo, o que pareceu mesmo foi que, a artista da corda bamba, estava a pensar que a haver mais dinheiro no enredo este só poderia vir para o seu bolso, assim que tivesse umas calças vestidas. Há quem afirme ter ouvido, da boca imaculada, de Stormy que o caso dela com Trump mais não foi do que uma normal atração entre dois seres opostos. E, olhando para Trump, somos todos certamente levados a acreditar nestas santas palavras. Hoje, fico-me por aqui, minha querida Berta. Recebe um beijo saudoso deste teu terno amigo, sempre ao teu inteiro dispor,
Toda a gente soube pela televisão, julgo que tu também, da morte de duas mulheres no Centro Mundial da Religião Ismaelita em Lisboa, pela faca e pelas mãos de um homem descontrolado e, pelo que se diz, não correspondido naquilo que este alegava ser a sua paixão por uma das vítimas. O enredo ainda é maior do que isto, mas o sumo da situação é este basicamente.
Tratou-se de um crime puramente passional, Berta, que, tal como aconteceu no Centro Ismaelita, acontece quase todos os dias a uma imensidão de mulheres em Portugal e em muitas outras partes do mundo. Mulheres que são tratadas como se fossem filhas de um deus menor que, para o caso, nem importa qual possa ser.
O que é evidente é que este crime não tem local próprio, classe social, raça ou idade, cara amiga. A única constante é a morte de mulheres às mãos dos amantes, namorados, maridos, apaixonados, encantados, desiludidos ou mesmo não correspondidos.
O que interessa, minha querida, é que este tipo de situações de ordem passional resulta, em muitas das vezes, em crimes graves contra as mulheres e, como desta vez, em assassinatos, maioritariamente violentos.
Ora, querida Berta, este é um tipo de eventos que não tem como ser revertido. Uma vez assassinada a vítima, em cada uma das ocorrências, ou as vítimas, já não há como reverter o processo. A mulher ou mulheres morrem e a perda é total para os familiares e amigos de quem foi assassinada e, mais do que tudo, para a própria.
Quero eu dizer com isto, amiguinha, que não se trata de roubar uma ourivesaria em que, dez minutos depois, se recupera o ouro roubado. Aqui roubam-se, uma ou mais vidas, quase sempre no feminino, e o processo termina imediatamente para aquelas que foram assassinadas.
Nos diferentes países do mundo o que devia acontecer, sempre que uma situação destas ocorre, Berta, era o assassino ter como condenação a pena máxima, aplicada pela justiça, do respetivo país onde se passou a situação. Uma pena que teria de ser sempre cumprida na integra, sem perdões ou indultos, reduções de pena por bom comportamento e mais a parafernália de dispares que se inventam para tirar assassinos da prisão, onde deveriam apodrecer.
Ver estas coisas acontecerem, com uma base quotidiana, minha amiga, já devia ter levantado todos os alertas há muito tempo. Afinal, vivemos no século XXI. Mesmo quando as vítimas não morrem, mas são raptadas, abusadas, violadas ou estropiadas, deveria, em todos os casos, a pena ser igualmente a mesma.
Talvez, tendo certeza dos riscos de tais penas, houvesse menos gente a julgar que se pode safar com um castigo leve ou nem isso.
As mulheres não são coisas de que os homens se possam descartar ou usar recorrendo à mutilação, violação ou assassínio. Não são animais que sirvam para ser rebaixados, pontapeados ou escravizados. Aliás, Berta, nem mesmo os animais e as coisas merecem esse tipo abjeto de tratamento, quanto mais mulheres, esses seres humanos que têm os mesmos direitos do que os homens. E onde não os têm, deveriam tê-los.
Só porque, minha amiga, algures num passado, perto ou distante, alguém distorceu as regras da igualdade isso não faz o injusto passar a ser justo ou o errado virar certo. Será isto assim tão complicado? Claro que não!
Mesmo naqueles territórios ou países onde, por força da religião ou pela religião da força, se obrigam as mulheres a viver sobre a alçada dos homens, mesmo aí, quem subjuga sabe que erra e quem é subjugada reconhece a injustiça do tratamento, minha querida.
Isto tem de ter um fim, Bertinha. Quanto a mim acabará por tê-lo. Mais cedo ou mais tarde a igualdade de género prevalecerá e quem não o entender acabará devidamente castigado. Cá por mim, devia ser mais cedo, tipo ontem, e mesmo assim já era muito tarde.
Agora, Bertinha, voltando de novo aos assassinatos por causas passionais, no Centro Mundial da Religião Ismaelita em Lisboa, de duas mulheres, mortas à facada pelo descontrolo de um idiota não correspondido no amor, foi repugnante assistir em direto, na televisão, às insinuações de André Ventura, vestindo o seu fato de alegado bom populista (xenófobo, cretino e oportunista), tentar tirar partido de uma morte passional, como tantas outras que quase diariamente acontecem, infelizmente, em Portugal.
O reles André gostou de se vir armar em arauto da desgraça nacional porque um emigrante assassino atacou e matou duas mulheres em Lisboa, tentando, assim, minha cara amiga, transformar um crime passional num problema nacional com emigrantes que não foram passados na sua lixivia racista de oportunista barato.
Chega de Chega, porque já chega! O André desventura, só se aventura a ir para a televisão dizer estas barbaridades porque vive num país de brandos costumes, que tudo atura ao Ventura da desventura populista. Tirando partido disso a avantesma abusa e insiste na sua demanda mesquinha e nojenta de defensor dos homens da lixivia “branquela” e desmiolada. Não te parece, minha querida, que o sujeito devia ser banido do sistema democrático? Enfim, deixo-te um beijo,
Faz algum tempo que eu não faço análises, observações, críticas ou seja lá o que for sobre a atualidade nacional ou internacional, quer o assunto seja social, político ou jurídico, ou ainda de qualquer outro tipo de abordagem para além destas. Não o tenho feito porque já me começava a imaginar um daqueles velhos do Restelo que nunca estão satisfeitos com nada nem com ninguém.
Depois desta paragem propositada nas minhas abordagens críticas cheguei à conclusão, querida amiga, que isso não é verdade. Há muita coisa que eu adoro no meu país e no mundo e onde o meu aplauso é merecido. Porém, devido ao facto de todos os dias surgirem novas coisas, eventos, situações ou atos questionais, muitas vezes em mais do que um só ponto de vista, eu, como muitos de nós, tendo a apontar mais rapidamente aquilo que me desagrada, talvez na esperança vã de que mais um alerta possa interferir no evoluir desta ou daquela situação.
Todavia, por mais gosto que eu possa fazer nisso, só quase por milagre, e eu não acredito em milagres, é que uma intervenção minha poderá ajudar seja lá no que for. Não vale a pena o esforço nesse sentido. No entanto, ficar calado, ainda faz pior. É quase como se o que se passa no mundo, no país ou na minha cidade me fosse indiferente. Ora, isso é totalmente falso e é por isso que eu retomo essas crónicas.
Só que agora, minha querida Berta, tenho imensas coisas que deixei por dizer e analisar para avaliar. Não prometo abordar todas, mas, futuramente, tentarei abordar todos os temas que deixei passar durante esta ausência de crítica construtiva ou de condenação pessoal.
Aqui ou ali, poderei igualmente voltar a falar do que se faz bem feito, Bertinha, mas o foco continuará a ser o meu descontentamento face às coisas que desagradavelmente vou detetando. Isso não significa, contudo, que eu seja o ser mais puro do mundo ou o dono da verdade, apenas traduz a minha opinião e daí não passa. Ela pode nem ser a melhor opinião, nem mesmo pertencer ao grupo das mais determinantes, porém, foi, é ou será sempre a minha opinião e é isso que importa.
Na minha avaliação sobre o que se critica e se comenta, porque se pode dar o caso de apenas comentar e não criticar, o que importa mesmo, pelo menos para mim, é proferir algo com sinceridade, integridade e honestidade, cara amiga, mesmo nos casos em que eu possa não saber da missa a metade.
Portanto, e pese embora o facto de eu ser apenas um entre muitos, regresso assim, às crónicas com que que habitualmente enchia as cartas que te escrevo. Afinal, pelo menos tu, minha querida, dás ouvidos a este teu amigo. Não é uma lança em África, mas já é um avanço. Beijo grande,
Cá estou eu, mais uma vez a retomar a escrita contigo. Espero que o meu livro policial te tenha agradado como leitura descontraída. Hoje, regressei para te relatar que os Prémios Lisboa com Alma (LcA) vão voltar a ser atribuídos no Centro Comercial de Campo de Ourique (CCCO), o Maior Centro Comercial ao Ar Livre de Portugal, que envolve a Restauração, o Comércio Lojista (incluindo Supermercados, Frutarias, Minimercados, Lojas de Conveniência e Quiosques) os Serviços Liberais, os Serviços Solidários, de Saúde e Sociais, os Espaços Desportivos, Recreativos, Artísticos e Culturais e os Espaços de Lazer, Culto e Segurança, do Bairro de Campo de Ourique.
Das seis categorias com que se iniciam os Prémios Lisboa com Alma de 2023/2024, apenas a Restauração apresentará, na edição atual, quinze subcategorias, nomeadamente, Restaurante de Bairro, Restaurante Vegetariano e/ou Vegan, Pizaria e/ou Restaurante Italiano, Tasca e/ou Pequeno Restaurante, Hamburgueria, Snack-Bar, Pastelaria e/ou Padaria, Cafetaria (inclui Croissanteria, Leitaria, Casa de Chá e Gelataria), Restaurante de Petiscos e/ou Tapas, Restaurante Temático, Especializado, de Chef, Restaurante de/com Cozinha Internacional, Restaurante Regional, Restaurante de Peixe e/ou Marisqueira, Takeaway e Bar.
As escolhas são sugeridas por um conjunto de vinte e cinco pessoas convidadas a fazer parte do Júri que emanam dos seguintes Grupos do Facebook. “Encontro de Palavras”, “Lisboa com Alma”, “Viver Feliz em Campo de Ourique”, “Turma de Campo de Ourique”, “Bairro de Campo de Ourique” e “Campo de Ourique” escolhidas de um universo de mais de 8.500 membros.
Em caso de empate nalguma categoria o desempate será efetuado por mim, Gil Saraiva, enquanto detentor da marca registada “Lisboa com Alma” e presidente do Júri dos “Prémios Lisboa com Alma” desde 2012.
A divulgação dos galardoados deste ano será anunciada no próximo dia um de maio de 2023 e será válida pelo biénio 2023/2024. Os diplomas dos premiados serão entregues entre o dia dois de maio e o dia cinco de maio. De forma a evitar a falta de avaliadores, por alguma desistência, serão escolhidos, se houver necessidade, entre um a dez jurados suplentes para suprir alguma desistência até final da votação.
Ao contrário dos prémios anteriores, este ano não serão divulgados publicamente os cinco nomeados para cada um dos diplomas em causa. Contudo, o prémio Diploma Superlativo de Excelência continuará a ser atribuído, agora com este nome, para o negócio ou serviço que obtiver o maior número de votos angariados, independentemente da categoria a que puder pertencer.
Os elementos do Júri enviarão, por mensagem, para mim, os seus votos em cada categoria, sendo obrigados a votar em pelo menos dez das vinte categorias.
Agradeço, minha amiga Berta, a forma solidária como me incentivaste a voltar a esta modesta forma de premiar os esforços de alguns para o esforço conjunto do Bairro, ao serviço de todos, deixo um beijo de saudade,
Peço desculpa pela paragem destas cartas, mas como temos conversado mais telefonicamente mantivemos sempre, efetivamente, “a escrita em dia”. Acontece que, como sempre partilhámos estas cartas no meu blogue e Facebook, quem nos costumava ler tem sentido a falta delas.
Também se dá o caso de eu gostar do feedback de quem me lê, mesmo quando as opiniões são o oposto das minhas. Por isso mesmo, se não vires inconveniente continuarei a manter o blog e o Facebook ativos, seja com estas cartas, seja com a poesia, com os meus desabafos ou com os cartoons da “Miga, a Formiga”.
No outro dia desafiaste-me a publicar, como faço com os poemas, um dos meus livros, no blog. Por fascículos, dizias tu. Pois bem. Acabei de escrever o primeiro livro de uma série de aventuras de uma personagem chamada “Felina” e resolvi seguir a tua ideia. A partir de um de março, nos desabafos, vou começar a publicar o primeiro livro da saga “A Felina”. A primeira aventura chama-se “Noites de Lua Cheia” e espero que gostes.
Quem for ler a história através do Facebook, mas só der com ela depois de esta já ir adiantada, se tiver interesse, pode, indo ao blog, sempre começar do princípio e procurar pelo dia 01/03/2023 em: https://alegadamente.blogs.sapo.pt/. Sim, porque o dia um de março assinalará o início da história.
Já agora, tinhas-me perguntado quantas visitas teve o blog desde que em 28 de outubro de 2019 quando comecei a “Carta à Berta”, faz hoje 3 anos e 4 meses, pois bem, foram no total: 1.012.913 visitas. O que perfaz uma média de 830 visitas diárias. Tive dias de ter mais de 13.500, mas, como tem acontecido agora nestes últimos dois meses, também houve bastantes em que não cheguei sequer às 30 visitas.
Contudo, ter passado um milhão foi uma surpresa agradável. Sinceramente, nunca imaginei. Também foi surpreendente os locais de onde fui visitado. Para teres uma ideia, a nível de Portugal recebi visitas de: Águeda, Albufeira, Algueirão, Alijó, Aljustrel, Almada, Alverca, Amadora, Angra do Heroísmo, Aveiro, Barreiro, Beja, Braga, Bragança, Carregado, Cascais, Castelo Branco, Celorico da Beira, Coimbra, Covilhã, Entroncamento, Ermesinde, Espinho, Estoril, Évora, Fátima, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Funchal, Fuzeta, Gondomar, Guarda, Guimarães, Ílhavo, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Maia, Marinha Grande, Matosinhos, Melides, Mem Martins, Montijo, Olhão, Oliveira do Bairro, Oeiras, Paço de Arcos, Palmela, Perosinho, Pombal, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Porto, Porto Salvo, Póvoa do Varzim, Queluz, Rio Maior, Sacavém, Sangalhos, Santarém, Santo Tirso, São Cosme, São Domingos de Rana, São João da Madeira, Setúbal, Seixal, Sines, Sintra, Tavira, Tomar, Torres Vedras, Valença, Viana do Castelo, Vila do Porto – Açores, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Real, Viseu e Vizela.
Quanto a visitas de países, penso ser verdade que em todo o lado há um português, basta ver que recebi visitas de países e territórios como: África do Sul, Alemanha, Andorra, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Chéquia, Chile, China, Croácia, Cuba, Dinamarca, Egito, Escócia, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da América, Estónia, Etiópia, Finlândia, França, Gana, Gabão, Honduras, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Inglaterra, Irão, Irlanda, Irlanda do Norte, Islândia, Itália, Japão, Kuwait, Líbano, Liechtenstein, Luxemburgo, Macau, Madagáscar, Malásia, Maldivas, México, Moçambique, Nigéria, Noruega, Omã, País de Gales, Países Baixos, Paquistão, Paraguai, Polónia, Portugal, Peru, Qatar, Quénia, República Dominicana, Roménia, Rússia, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Timor Leste, Trindade e Tobago, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela, Vietname e Zâmbia.
Devido a esta diversidade de países e locais, quem quiser dizer de onde lê esta carta eu agradeço, basta fazer um pequeno comentário no blog ou no Facebook.
Portanto, e curiosidades à parte, o importante é que as minhas próximas intervenções serão na forma de livro. Não esqueças, amiga Berta, dia 1 de março de 2023 tem início “A Felina – Noites de Lua Cheia”. Deixo um beijo de despedida, este amigo de sempre,
Como é evidente, minha querida, toda esta notícia, que te revelei no conjunto destas três cartas, e em primeira mão, encontra a verdade no restrito campo do alegadamente. Porém, convenhamos que, tudo isto, podia realmente acontecer e que seria tão realista ou mais do que o jogador viajar para as Arábias com um contrato de meio bilião de euros por uma, duas ou três épocas.
Ainda agora, que te relembro que toda a correspondência entre nós vive, hoje como sempre, no domínio do alegadamente, eu acho que toda a ideia tinha mais do que pernas para se concretizar. Bastava que, para isso, as pessoas certas tivessem as ideias corretas nos momentos exatos e envolvendo os devidos protagonistas numa total harmonia entre querer, crer e realizar.
Na verdade a realização dos sonhos de alguém só espera pela ideia peregrina e a vontade de quem pode e tem como realizar o que foi sonhado. É minha a frase de que: “o impossível apenas demora mais tempo” e eu acredito nela plenamente.
Todos temos direito às nossas fantasias, Berta. Sonhar não custa nada, não paga direitos de autor e é bem mais bonito do que ter de pensar como conseguir pagar uma dívida às Finanças ou como pôr o pão na mesa, todos os dias ao longo das semanas e meses do ano.
No meu caso concreto eu sonhei com Cristiano Ronaldo no Benfica e garanto-te, Berta: sonhar é lindo. Despede-se com um beijo de bom ano este teu eterno amigo,
Na primeira parte desta Carta à Berta, conforme pudeste ler ontem num absoluto exclusivo mundial, disse-te, minha amiga, que Cristiano Ronaldo será jogador do Benfica já a partir, e isto agora é novo, de 2 de janeiro de 2023.
Mas, Berta, vamos diretamente ao assunto:
Como ficou a reunião de Rui Costa com os órgãos do clube e com Jorge Mendes?
A SAD do Benfica e a direção do Sport Lisboa e Benfica aprovaram por completo o plano, principalmente quando, ao princípio da tarde, os números apontavam para um retorno económico deveras substancial. Faltava saber, minha cara amiga, qual seria o resultado das conversações entre Jorge Mendes e Cristiano Ronaldo. A resposta veio pelo final da tarde. CR7 autorizara o seu empresário a iniciar as negociações.
Durante alguns dias, Bertinha, foram discutidos valores, formas de pagamento, mais a possibilidade de um terceiro ano de prolongamento do contrato se todas as partes estivessem satisfeitas com o mesmo. A ideia peregrina de Roger Schmidt não só vingara como estava prestes a tornar-se uma realidade. Ontem, algures durante as vinte e quatro horas de dia dezasseis de dezembro de 2022, Cristiano Ronaldo tornou-se jogador do Sport Lisboa e Benfica.
Não me perguntes, minha amiga, porque não consegui saber nada mais a respeito desse assunto concreto, quanto é que o Benfica vai pagar a CR7. Não faço a mínima ideia. Sei que o contrato foi assinado com data de segunda-feira, dia 2 de janeiro de 2023 e que só nessa altura, com a entrega e efetivação dos papeis, a que acrescerá a comunicação à CMVM, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, é que toda a situação se tornará oficial.
Para mim, minha caríssima amiga, o que me interessa mesmo é que vou ver Cristiano Ronaldo a jogar com a camisola do Benfica já nesta época, dentro de alguns dias, menos de um mês e, portanto, posso dizer-te que é a melhor notícia sobre o Benfica que eu poderia alguma vez ter recebido.
Se tudo se passar da forma como fui informado o jogador, por agora, Bertinha, vai continuar os seus treinos no recinto do Real Madrid, em Espanha, e só se apresenta às ordens deRoger Schmidt a dois de janeiro do ano que vem. No entanto, para mim, é como se já tivesse vestido o equipamento e iniciado os treinos. Afinal, CR7 vestirá de vermelho e andará de águia ao peito. Que mais poderia um fã como eu vir a desejar?
Na próxima carta, minha gentil amiga, termino esta notícia exclusiva que te queria transmitir em primeira mão. Não sei se gostarás, tanto como eu, todas as novidades, mas espero, sinceramente, que sim. Despede-se com um beijo de boas festas este teu eterno amigo,
Esta é a primeira parte, de três, sobre a notícia desportiva mais incrível do ano. Estou a falar da até agora secreta negociação e contratação de Cristiano Ronaldo pelo Benfica já neste mercado de inverno. Sei, minha cara amiga, que tu, tal como eu, sendo benfiquista estás espantada com a revelação. No entanto, e por mais inacreditável que possa parecer, não são poucas as vezes que a realidade supera a ficção. Este é um desses casos.
Aqui há dias, Bertinha, ninguém sabia ao certo porque estaria o Cristiano Ronaldo a trazer a sua coleção de automóveis para Lisboa. Parecia mais a situação de alguém que estava de saída do Manchester United, do que a de quem se preparava para se mudar para a capital. A ideia de o Sport Lisboa e Benfica ir contratar Cristiano não passava pela cabeça de ninguém no mundo do desporto.
Um jornalista meu amigo, e que me ajudou com alguns dos pontos deste exclusivo, dizia-me que muita gente nem sequer conseguia entender porque é que CR7 tinha recomeçado os treinos no Real Madrid. Todavia, minha querida, a resposta era muito mais simples do que se pensava. Ronaldo, precisava de treinar perto da nossa capital sem que ninguém soubesse ao certo o que ele ia fazer com o seu futuro, pelo menos até as negociações entre Jorge Mendes e Rui Costa estarem terminadas.
A amizade entre Rui Costa e Cristiano Ronaldo vem dos tempos idos de 2004, aquando do Euro 2004, altura em que ambos confraternizaram na seleção e partilharam o balneário das quinas. Aliás, cara Berta, Cristiano Ronaldo nunca escondeu de ninguém que o seu clube de eleição enquanto adolescente fora o Benfica. Por outro lado, o facto do Sporting Clube de Portugal não estar atualmente a disputar a Liga dos Campeões, fez com que a hipótese de CR7 rumar a Alvalade ficasse, logo à partida, fora de questão. No entanto, e embora tenha sido guardado segredo, o melhor do mundo fez questão que Jorge Mendes informasse Frederico Varandas da situação, embora tendo-lhe pedido sigilo absoluto.
Mas o melhor de toda esta história é que a ideia não partiu da direção do Benfica, nem sequer de Rui Costa, nem mesmo de Jorge Mendes ou de CR7. Com efeito, amiguinha, o mestre por detrás desta verdadeira bomba é o atual treinador do Benfica. Foi Roger Schmidt o dono da ideia.
A reunião entre Schmidt e Costa ocorreu logo após a derrota da Seleção Nacional com Marrocos. Haveria, Berta, melhor forma de relançar o Benfica a nível internacional, agora que estavam a brilhar na Champions League da UEFA, do que lançando Ronaldo como reforço para os oitavos de final? Só a venda das camisolas e o retorno publicitário tornariam rentável a entrada de CR7 no clube encarnado. Já para não falar de todo o impacto positivo para o clube da Luz.
Na ideia do treinador a aposta tinha tudo para ser vencedora. Roger nem mesmo conseguia descortinar qualquer forma que fosse de o clube sair a perder com o negócio. Além disso, minha amiga, as possibilidades de conseguirem vencer a Champions aumentavam astronomicamente e, ainda por cima, tinham o jogador mais do que motivado para provar ao mundo que não estava acabado.
A possibilidade de Rui Costa contratar Ronaldo apanhou o Presidente do Benfica de surpresa. Pediu ao treinador vinte e quatro horas para se reunir com a direção do clube e da SAD e para sondar Jorge Mendes sobre a matéria. A ideia, minha amiga, que se lhe formava na cabeça era a de poder vir a contar com Cristiano por, pelo menos, uma época e meia e só esta possibilidade já era por demais sedutora. Ainda por cima com o Euro 2024 a chegar no final da segunda temporada, com tudo o que CR7 queria provar.
Para além disso, também seria uma forma de conseguir manter alguns dos seus melhores ativos no plantel por mais algum tempo, sem ter de lhes oferecer muito mais. O projeto tornar-se-ia, por si só, intensamente cativante.
Pois é, amiguinha, amanhã conto-te o resultado da reunião de Rui Costa com os órgãos do clube e com o empresário de Cristiano. Despeço-me com um beijo de Feliz Natal,
COMENTÁRIO À CARTA À BERTA (JARDIM DA PARADA - NÃO HÁ CU QUE NÃO DÊ TRAQUE) N.º 622 NO SAPO BLOGS,
«Sandra, 08.11.2022 - 10:30 h.
Tenho acompanhado esta situação que, por todos os fatores e mais alguns, se tornou mediática. É incrível como os próprios órgãos de comunicação social se contradizem a eles próprios, e é de causar estranheza parecerem estar a "defender" um dos lados (neste caso, o lado errado) quando deveriam ser isentos e limitar-se a divulgar a notícia. Parece que dão destaque e voz a quem defende não ser prejudicial o avanço das obras, em vez de dar, de forma justa e equilibrada, igual destaque a quem tem como provar o prejuízo irreparável que a construção de tal linha traz.
Não estou ligada diretamente a Campo de Ourique, ou ao Jardim da Parada, mas sinto-me ligada indiretamente a esta situação por ela representar todos "os Jardins da Parada" e todas as "linhas do metro" país fora. Enfim. No meio de tudo, trata-se de uma luta desigual, onde, na pior das partes, impera não a sincera preocupação com a população e a sua acessibilidade a essa zona, mas o ponto que parece reger este país: o fator interesse económico.
O tal jogo de interesses entre " os grandes", em que uma mão lava a outra e todos ficam a ganhar. Neste caso, nem todos ganham. Peço desculpa pela "intromissão" mas após ler as suas partilhas, não consegui sair daqui calada.
Boa sorte nesta luta, que a meu ver, ainda está para durar...»
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Cara Sandra,
Quando na Antiguidade Clássica se queria falar em lutas desiguais vinha sempre ao debate a luta entre David e Golias. Neste caso concreto, da batalha entre o Metropolitano de Lisboa e o Movimento "Salvar o Jardim da Parada", a velha comparação peca por defeito. Teríamos de arranjar outros intervenientes, algo do tipo "a batalha entre o T-Rex e a Pulga".
Com efeito, e apesar de se saber, pelos outros exemplos já ocorridos com o metro em Lisboa, que nenhuma árvore de grande porte sobrevive mais de cinco anos depois de ser implementada uma estação de metro debaixo dela, os especialistas do Metropolitano afirmam descaradamente que desta vez é que é. De realçar que por detrás do Metropolitano de Lisboa está o Governo de António Costa e todo o poder a ele associado. Para piorar as coisas, na Junta de Freguesia de Campo de Ourique encontra-se o filho do Primeiro-Ministro, Pedro Costa, com o cargo de Presidente da Junta, que, por sinal, pouco se preocupa com os seus fregueses ou se interessa sobre o que eles pensam.
Pedro Costa entrou para a política pela mão do pai, como número dois desta Junta de Freguesia. Conforme combinado antecipadamente o então Presidente da Junta, um tal de Pedro Cegonho, foi promovido a deputado na Assembleia da República nas eleições legislativas seguintes e o Costinha ascendeu, quase sem saber ler nem escrever, a Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique. Finalmente, nas últimas eleições autárquicas, em que poucos eleitores sabiam da estratégia, foi eleito Presidente da Junta, com pouco mais que uma dúzia de votos do seu mais direto oponente.
Ora, Pedro Costa, não se preocupa com o que possa acontecer à Freguesia ou ao Jardim da Parada porque está em trânsito. Nas próximas eleições autárquicas já não será ele o candidato do PS a esta Junta. Seguirá o caminho de ascensão política desenhado pelo pai. Uma ascensão promovida pela genética, que não pelo mérito.
Pois é, cara Sandra, eu que sou socialista militante, daqueles com quotas em dia, tenho, contudo, a consciência que nem tudo é perfeito e são do seio do meio próprio partido. Há muito que no PS as promoções familiares são uma realidade. Posso, infelizmente, dar vários exemplos disso.
Depois a comunicação social, que depende bastante da publicidade institucional do Estado, só dá voz aos mais fracos quando a coisa é lançada em conjunto. Se todos contestam algo que o Governo faça, a situação passa e ninguém sofre consequências, mas se apenas um órgão de comunicação se manifesta ou tenta manifestar, aí o risco é bem maior e, normalmente a Direção de Informação censura a notícia.
Foi o caso da TVI, por exemplo, com uma boa reportagem feita sobre a polémica de se “Salvar o Jardim da Parada”. Essa notícia nunca viu a luz do dia. Ficou retida e enviada para arquivo pela Direção de Informação do canal.
Em conclusão, minha amiga, não é fácil ser-se pulga num mundo de T-Rex e outros gigantes de carapaça dura, quase impenetrável. Porém, por vezes, sem ninguém saber bem como, acontece uma exceção. É nessa réstia de esperança que a população do bairro se agarra. Quem sabe… quem sabe…