Carta à Berta: Boas Férias Minha Querida Berta
Olá Berta,
Aproveito este início de agosto para fazer uma pausa nestas cartas. Digamos que vou de férias. Não quer isso dizer que vou viajar, nem muito menos que vou mudar muito as minhas rotinas quotidianas. Apenas serve esta pausa de agosto para te deixar respirar sem me teres por perto a zumbir lamentos e alegrias aos teus ouvidos a toda a hora e segundo, minha querida amiga.
Voltarei em setembro para que retomemos a nossa já longa rotina. Aproveito para te recomendar que, durante estas próximas semanas, te mantenhas afastada de crianças entre os zero e os quinze anos. Graças à Graça da DGS temos uma faixa da população sem vacina.
Nem a deixa do Presidente da República, a dizer que a opção (uma intervenção muito inteligente) ficaria ao critério dos pais, evitou que a senhora dos equívocos convictos viesse reforçar que os pais só poderiam vacinar as crianças com problemas ou mediante carta médica atestando a recomendação da vacina.
Graça Freitas, no meu entender, é o rosto da desgraça e das más opções da DGS ao longo deste ano e meio. Uma afronta à inteligência e bom senso dos portugueses. Espero que rapidamente chegue a sua hora de passagem à reforma e ao descaso que denota precisar com urgência. Beijos e boas férias minha querida, deste amigo de sempre,
Gil Saraiva